O artista plástico madeirense Diogo Goes irá desenvolver a 5, 12, 19 e 26 de agosto atividades de expressão plástica sobre ‘Mail Art’. Esta iniciativa é dirigida a seniores, utentes do Centro de São José, em Câmara de Lobos, e insere-se no projeto europeu “Mail Art 4 Seniors”, co-financiado pelo Programa Erasmus +, que conta com a coordenação regional da Associação Cultural e de Solidariedade Social Raquel Lombardi.
Entre 5 e 9 de setembro decorrem as “Learning Teaching Training Activities”, que incluem visitas orientadas, oficinas criativas e uma exposição com artistas internacionais, oriundos de seis países europeus, Lituânia, Finlândia, Grécia, Itália, Chipre e Portugal.
Diogo Goes é o representante nacional nesta iniciativa, participando como formador de “Mail Art and Sensory Nature” nesta formação internacional.
A primeira fase do projeto teve a participação do artista plástico brasileiro Adônis Galvão, que realizou um vídeo documental sobre a MailArt em Portugal, para promoção nos países parceiros.
“Para dar continuidade ao projeto na região, foi convidado o artista plástico Diogo Goes, reconhecido pelo seu extenso currículo e que irá orientar cerca de uma dezena de ações de formação dirigidas ao público sénior, nomeadamente, utentes do Centro de São José, em Câmara de Lobos”, refere a coordenadora regional do projeto, Raquel Lombardi.
Está prevista também a realização de uma exposição coletiva com os trabalhos desenvolvidos no âmbito das várias oficinas de expressão plástica e com obras dos seis artistas/formadores internacionais. Diogo Goes irá continuar o objeto-instalação “Goes Circus/ Ceci n’est pas peinture”, já anteriormente apresentado em inúmeros espaços.
“A Mail Art e a Arte Postal não são conceitos particularmente novos, mas no contexto de pandemia, sentiu-se a necessidade de reanimá-los e utilizá-los como meio de expressão artística e de partilha”, acrescentou Raquel Lombardi.
A Mail Arte ou Arte Postal, é uma forma de expressão plástica que faz uso da apropriação de objetos relacionados com os correios e com o meio, tendo em vista a “troca sem comércio” e o registo da itinerância e documentação dos processos de co-realização, envio e exposição das obras