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Madeira: BE reivindica medidas que promovam reciclagem e economia circular

O partido considera que é preciso haver campanhas de sensibilização que alertem para a importância da reciclagem, já que a Madeira “uma das regiões do país com a mais baixa taxa de reciclagem, que atinge apenas os 13%”.
18 Agosto 2022, 08h04

O núcleo de jovens do BE Madeira desenvolveu uma ação de limpeza de lixo, na Praia Formosa, aproveitando a iniciativa para alertar para a necessidade de promover a reciclagem e a reutilização de materiais para a economia circular.

“Encontrámos principalmente beatas de cigarros, muitos paus e papéis de gelado, palhinhas e garrafas de plástico/vidro, mas também fraldas de bebé, por isso é clara a falta de baldes de lixo nas estradas de acesso à praia e nas zonas de estacionamento, uma responsabilidade que entendemos ser da Câmara Municipal do Funchal. Entendemos, por isso, que, para além de fiscalização, é necessário haver campanhas de sensibilização que alertem para esse flagelo, bem como para a importância da reciclagem, já que somos uma das regiões do país com a mais baixa taxa de reciclagem, que atinge apenas os 13%”, disse o núcleo de jovens do BE Madeira.

O núcleo considera que numa fase em que os efeitos das alterações climáticas se fazem sentir com “cada vez mais frequência e intensidade”, todas e todos os cidadãos têm um “papel muito importante” no contributo que podem dar.

Os bloquistas criticaram a inação dos governos nesta área.

O núcleo bloquista considera que as soluções passam pela “reciclagem e reutilização de materiais que promovam uma economia circular, pelo uso consciente da água, pelo combate às perdas de água e ao desperdício alimentar, pela poupança de energia e pelo uso de transportes públicos em vez do automóvel privado. Passa também pela aposta em energias renováveis, aproveitando os telhados das casas e prédios, por exemplo, para a colocação de painéis solares ou fotovoltaicos”.

Os bloquistas consideram que os fundos do PRODERAM poderiam ser aplicados “em algo mais importante” para o futuro da região, onde “chove cada vez menos e a temperatura sobe cada vez mais”, em vez de estarem a ser utilizados “para fazer arraiais e festas que gera sempre muito lixo”.

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