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Madeira: Bloco de Esquerda quer visão integrada para as pessoas em situação de sem-abrigo

Sílvia Ferreira explicou que o projeto “Co-Abrigo” é uma  habitação partilhada, que só foi possível concretizar através de doações, e que visa promover a integração social e o desenvolvimento de competências fundamentais à automatização pessoal e à gestão de uma vida quotidiana.
14 Janeiro 2022, 17h30

A candidata do Bloco de Esquerda Madeira às eleições legislativas nacionais, Luísa Santos, defendeu, esta sexta-feira,14 de janeiro, durante uma visita ao projeto “Co-Abrigo” da Associação CASA, uma visão integrada para as pessoas em situação de sem-abrigo.

A diretora deste projeto, Sílvia Ferreira, destacou que “na Madeira falta um centro de abrigo e um sítio onde qualquer sem abrigo possa fazer a sua higiene diária sem marcação prévia, até porque muitos dos sem abrigo não se organizam nem para marcar um banho”.

Sílvia Ferreira explicou que o projeto “Co-Abrigo” é uma  habitação partilhada, que só foi possível concretizar através de doações, e que visa promover a integração social e o desenvolvimento de competências fundamentais à automatização pessoal e à gestão de uma vida quotidiana.

Este projeto tem a colaboração de duas técnicas que fazem o acompanhamento social e psicológico destas pessoas de forma a garantir todo o apoio e orientação no processo de inserção na vida ativa.

A candidata Luísa Santos referiu que “este projeto, pela sua importância e natureza, tem-se revelado eficaz na inclusão social destas pessoas e que deverá ser replicado de forma a responder a esta franja da população”.

“Uma casa como as outras, mas que lá dentro vivem pessoas que já estiveram em situação de sem-abrigo e que nesta casa têm a possibilidade de se reintegrarem. Uma casa, uma morada, um sítio para estar é meio caminho para uma melhor reintegração social”, acrescentou.

Luísa Santos destacou ainda que “esta é mais uma das respostas que entram no Reforço da Estratégia Nacional de Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo defendidas pelo BE, propondo igualmente a existência de ‘casas primeiro’, com a contratação de pessoal especializado para acompanhar as pessoas que irão viver nestas casas, semelhante ao projeto ‘Co-abrigo'”.

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