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Madeira: Carlos Pereira diz que a Madeira deve aproveitar ‘vistos gold’ para atrair investimento externo

O deputado do PS sublinha que a partir de 2022 vai existir uma discriminação positiva para as regiões autónomas e para o interior, em detrimento das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
2 Março 2021, 09h29

O deputado do PS, eleito pela Madeira, para a Assembleia da República, Carlos Pereira, diz que a Madeira deve aproveitar os ‘vistos gold’ para atrair investimento externo. O socialista sublinha que a região a partir de 2022 vai dispor de vantagens no que diz respeito aos ‘vistos gold’.

“Os ‘vistos gold’ foram, em mais de 80%, dirigidos para investimentos no imobiliário feito em Lisboa e no Porto. Portanto, o que nos pareceu relevante era poder discriminar positivamente as regiões que precisavam mais desse investimento”, disse o socialista, que sublinhou que o Orçamento para 2020 tinha uma alteração que estabelecia uma discriminação positiva para as regiões autónomas e para o interior, em detrimento das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Contudo a pandemia, refere Carlos Pereira, impediu a aplicação desta orientação em 2020. O deputado socialista refere que a partir de janeiro de 2020 “a região manterá o estímulo ao investimento imobiliário, cujos empreendimentos a partir de 500 mil euros darão origem a um visto de residência, mas agora com uma vantagem. As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto ficam de fora desta medida, passando os ‘vistos gold’ a serem aplicados apenas na Madeira, Açores e interior do País”.

O socialista sublinha que se trata de uma “grande vantagem” para a Madeira, porque tem “um potencial significativo no setor imobiliário”, mas reforça a necessidade de a região em 2021 se preparar para “atrair os investimentos que outrora estariam eventualmente com mais apetência por regiões como Lisboa e Porto”.

Carlos Pereira diz ainda que a requalificação urbana também passa a dispor de vantagens. Esta medida vai permitir em casos de requalificação urbana de edifícios com mais de 30 anos ou situados em Áreas de Reabilitação Urbana, basta que haja um investimento de 350 mil euros para poder ser atribuído um ‘visto gold’. Existe também a possibilidade de investimento externo nas áreas da cultura, da digitalização, da investigação e relacionadas com a atividade ambiental, em parceria com entidades regionais públicas ou privadas, poderá dar acesso a um visto de residência.

“Nesta altura da vida, com a crise pandémica e com a necessidade de recursos que a Região tem, é muito importante não deixar de lado a possibilidade de atrair o máximo de investimento externo possível”, reforçou o socialista.

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