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Madeira: Coligação Confiança repudia despedimentos na Frente Mar e “desonestidade” do PSD/CDS

A Coligação Confiança recorda que em 2020 propôs dissolver a empresa Frente Mar, de modo a “salvaguardar 115 trabalhadores da empresa” ao integrá-los nos quadros da autarquia do Funchal, mas que tal proposta foi chumbada duas vezes pela maioria PSD/CDS, o que demonstra que “o assunto poderia estar resolvido há mais de um ano”.
14 Dezembro 2021, 18h51

A vereação da Confiança à Câmara Municipal do Funchal manifestou-se contra o despedimento coletivo levado a cabo na empresa municipal Frente Mar, acusando o executivo PSD/CDS de “desonestidade”, tendo em conta que se tinha comprometido a assegurar os postos de trabalho na empresa.

Em 2020, a Coligação Confiança propôs dissolver a empresa Frente Mar, recorda, de modo a “salvaguardar 115 trabalhadores da empresa” ao integrá-los nos quadros da autarquia do Funchal, mas que tal proposta foi chumbada duas vezes pela maioria PSD/CDS, o que remonta para o facto de que “o assunto poderia estar resolvido há mais de um ano”.

Esta atitude demonstra “as verdadeiras intenções destes partidos [PSD e CDS], que passam pelo despedimento coletivo fortemente conotado com motivações políticas”, acusa a vereação de centro-esquerda, bem como uma “total insensibilidade” em levar para a frente com estes despedimentos “em plena quadra natalícia, deixando várias famílias em situação de incerteza e instabilidade”.

A Coligação Confiança acusou ainda o executivo PSD/CDS de ser motivado por “razões políticas” na questão das cessações de comissões de serviço de dirigentes de alguns departamentos e divisões, após concurso de recrutamento público para os mesmos, numa atitude de “atropelo” a princípios de igualdade e não discriminação por ideologia política.

Posto isto, a vereação Confiança compromete-se “a defender os direitos destes e de todos os trabalhadores que se vejam a braços com situações persecutórias e discriminatórias e que se sintam lesados pela nova gestão autárquica” e apela ainda ao bom senso da coligação PSD/CDS para que termine com “atitudes persecutórias para com aqueles que tiveram ou têm opções políticas diferentes”.

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