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Madeira: Desagravamento das medidas de combate à Covid-19 é essencial para garantir melhor acesso à saúde, diz PSD

“Depois de dois anos com os médicos de família ocupados no acompanhamento de doentes com covid 19, e numa altura em que tem vindo a aumentar o número de portugueses sem médico de família, é necessário libertar estes profissionais de saúde para se dedicarem aos seus utentes”, afirmou a deputada Conceição Pereira do PSD. No entanto, a social-democrata não deixa de reconhecer que “a pandemia ainda não acabou”, no sentido em que ainda é necessário manter uma monotorização da evolução da doença.
3 Fevereiro 2022, 10h47

Com o desagravamento das medidas de combate à Covid-19, anunciadas pelo Governo Regional no dia 31 de janeiro, o PSD procura agora focar-se também noutras questões para garantir melhor acesso à saúde pública, sendo um dos pontos a libertação de médicos de família das unidades de Covid-19 para se dedicarem aos seus utentes.

“Depois de dois anos com os médicos de família ocupados no acompanhamento de doentes com Covid-19, e numa altura em que tem vindo a aumentar o número de portugueses sem médico de família, é necessário libertar estes profissionais de saúde para se dedicarem aos seus utentes”, afirmou a deputada Conceição Pereira do PSD na reunião plenária da Assembleia da Madeira de quinta-feira, 3 de fevereiro.

Assim, o PSD afiança mitigar o problema do crescente número de utentes que não têm acesso aos cuidados continuados providenciados por um médico de família, aproveitando o facto de estarmos a assistir a uma fase pandémica em que as infeções por Covid-19 não têm despoletado um número considerável internamentos. A variante Ómicron, agora dominante na região, é menos agressiva, apesar de altamente contagiante, lembrou o partido. Para além disso, o PSD destaca ainda alta taxa de vacinação, superior a 85%, para justificar o desagravamento das medidas de combate à infeção para caminharmos para um regresso à normalidade e à retoma da atividade económica.

No entanto, a deputada Conceição Pereira do PSD não deixa de reconhecer que “a pandemia ainda não acabou”, no sentido em que ainda é necessário manter uma monotorização da evolução da doença. “A qualquer momento podem surgir novos surtos, daí a necessidade de vigilância apertada”. Neste sentido, a deputada social-democrata apontou para a continuidade da utilização “das armas que temos ao nosso alcance”, como a utilização da máscara, o distanciamento, os testes de diagnóstico e a vacinação, frisando também a plataforma S-A Cidadão como ferramenta  de gestão da infeção.

A referir que as medidas anunciadas pelo Governo Regional no dia 31 de janeiro, em vigor desde as 00h00 do dia 1 de fevereiro, envolvem o fim da testagem semanal massiva (recorrendo à testagem mensal aleatória de 2% da população), o fim da realização de testes no aeroporto da Madeira. Os certificados de vacinação ou de recuperação passam a ser suficientes para entrar no aeroporto e nos portos da região, bem como para entrar em recintos privados ou públicos.

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