A Presidência do Governo Regional destaca que, ao longo do seu mandato, Marcelo Rebelo de Sousa deu início a uma forma inovadora de assinalar o 10 de Junho, repartindo entre comemorações em território nacional e junto das comunidades portuguesas.
Uma nota da Presidência do Governo Regional da Madeira fala em “provocação” pelo facto de o Executivo Regional não ter sido convidado pelo Presidente da República para as celebrações do Dia de Portugal em Londres.
“Não se tratando de um lapso, só pode ser lido como uma provocação aos órgãos de governo próprio da Região, porventura sendo conivente com interesses estranhos à data, aos Madeirenses e aos Portugueses em geral”, pode ler-se.
A mesma nota refere que quando o Presidente da República anunciou em 2019 que as celebrações do dia 10 de Junho seriam no ano seguinte, 2020, na Madeira e num destino de emigração madeirense, “comprovou que tem absoluta consciência, da dimensão agregadora da data”.
A Presidência do Governo Regional destaca que, ao longo do seu mandato, Marcelo Rebelo de Sousa deu início a uma forma inovadora de assinalar o 10 de Junho, repartindo entre comemorações em território nacional e junto das comunidades portuguesas.
“É por isso pouco compreensível que, para as celebrações do dia 10 de Junho deste ano a Presidência da República tenha optado por convidar o Governo Regional da Madeira para as celebrações de Braga, onde a Madeira tem algumas dezenas de estudantes, é certo, mas não tenha convidado para as cerimónias que irão ocorrer em Londres, mesmo sabendo que quase um terço da comunidade portuguesa residente no Reino Unido, são madeirenses, constituindo-se mesmo como a mais antiga, maior e mais relevante comunidade portuguesa, do ponto de vista social, económico e cultural, naquele país”, aponta.
