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Madeira: PAN compreende decisão de abater árvores no Largo da Fonte face à “ansiedade vivida” pelos habitantes

O partido considerou que em paralelo com o abate de árvores no Largo da Fonte, “devem ser plantadas novas árvores que devolvam a envolvente ao largo, mas já sem problemas de segurança”.
3 Agosto 2021, 13h09

O PAN Madeira disse que apesar de ser por princípio contra o abate de árvore “entende e compreende” a decisão, da Câmara Municipal do Funchal de abate de árvore, no Largo da Fonte, tendo em conta a “ansiedade vivida pelos habitantes, utilizadores e visitantes do referido largo exige medidas que tranquilizem as pessoas”.

Contudo o partido diz que em paralelo com o abate de árvores, no Largo da Fonte, “devem ser plantadas novas árvores que devolvam a envolvente ao largo, mas já sem problemas de segurança”.

No passado domingo caiu um galho de uma árvore localizada no Largo da Fonte, da qual resultou um ferido. Isto levou a que a Câmara Municipal do Funchal fizesse um anúncio, na passada segunda-feira, de uma intervenção no Largo da Fonte que inclui o corte de árvores.

Câmara do Funchal inicia processo de averiguação interno

A autarquia iniciou um processo de averiguação interno, para tentar perceber o que se passou, no passado domingo, no Largo da Fonte. O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Gouveia, referiu que “as árvores do Largo da Fonte são aquelas que na cidade do Funchal têm sido mais supervisionadas”, quer por técnicos da Câmara, como também por empresas especializadas internacionais, indicou o autarca.

“Neste momento, depois de todas aquelas árvores terem  sido analisadas, todo aquele espaço e o terreno ter sido estudado, o que aconteceu ontem não pode acontecer”, vincou.

Nesse sentido, Miguel Silva Gouveia destacou que entre o património arbóreo e a segurança das pessoas e bens, vai colocar em primeiro lugar a segurança, justificando a decisão de corte de árvores daquele espaço.

“O facto de isto acontecer obviamente não nos deixa garantias de que não possa vir a se repetir”, salientou, afirmando que “é necessário uma intervenção imediata”.

“Pese as análises fitossanitárias indicarem segurança, não temos garantias de que situações idênticas não se possam vir a repetir, pelo que nos importa agora promover, numa perspetiva de Proteção Civil, a segurança total do Largo da Fonte e é isso que já estamos a fazer”, reforçou.

O Presidente disse ainda que “a intervenção de corte de árvores irá até onde for necessário, mas a Câmara Municipal do Funchal também estará cá para voltar a replantar novas espécies naquele espaço icónico da nossa cidade, planeando e repensando estrategicamente os locais de plantação, para que situações como esta não se repitam no futuro”.

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