A comissão política do PAN Madeira que a longa hegemonia do PSD é “má para a democracia” e “inevitavelmente degenera” em maus atos de governação.
O PAN demonstrou a sua “especial preocupação” com a postura truculenta dos governantes do PSD Madeira.
“Consideramos que é importante que exista um projeto cidadão aglutinador que termine com este governo do PSD, que se governa e governa para os seus, perseguindo, destituindo, difamando e saneando todos aqueles que se opõem aos seus mandos e demandos”, diz a comissão política do partido.
“Casos como o do Dr. Rafael Macedo (perseguido, difamado, suspenso e exilado, onde ganhou em tribunal ao processo que lhe foi movido pelo Serviço Regional de Saúde (SESARAM), da responsável pela Escola de Formação em Proteção Civil e Bombeiros Regional (uma profissional reconhecidamente de excelência que fez um extraordinário trabalho e viu-se enviada para uma fábrica desativada), da Dr.ª Letícia Abreu (cuja comissão de serviço foi simplesmente terminada), do premiado diretor da escola do Curral das Freiras (que foi perseguido, difamado, suspenso e ganhou em tribunal o processo contra a Secretaria da Educação, mas entretanto este já tinha extinto aquela que foi a melhor escola pública portuguesa nos exames nacionais de 2015), entre tantos outros, que ao invés de não acontecerem, continuam a multiplicam-se pela região”, acrescentou o PAN Madeira.
O partido diz ainda que sob a liderança do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, se tem instalado na sociedade madeirense uma cultura de “medo, onde o mérito se tornou palavra vã, usada avulso para tirar fotografias aos governantes e os seus apaniguados com grupos de crianças e jovens, mas o medo espalha-se e o aparelho do estado é lançando com todo o seu poder contra todos aqueles que pensam de modo diferente”.
O PAM sublinha que a cultura de medo deve ser sucedida por uma cultura de empatia, que tenha uma “real aposta” na educação e na valorização de todas as pessoas e não só as pessoas portadoras de cartão do PSD.
“Este deve ser o nosso caminho, não podemos desistir, porque este é o nosso tempo de fazermos tudo o que está ao nossa alcance para contribuirmos para uma Madeira democrática, onde se inspire e respire liberdade”, refere o PAN.