O PS acusa o Governo da Madeira de desnorte e de falta de estratégia e de rigor na definição das necessidades de infraestruturas desportivas na região autónoma. Socialistas querem Conselho Consultivo de Infraestruturas Desportivas que teria como função definir prioridades.
O deputado do PS Madeira, Rui Caetano, referiu que assim que foram autorizadas a moratória ao Plano de Ajustamento Económico e Financeiro e a dívida de 480 milhões de euros para a Região, o presidente do Governo da Madeira já prometia constituir mais campos de futebol, o que demonstra a falta de visão, face à atual conjuntura.
O socialista sublinha que há uns meses, o presidente do executivo madeirense, num jantar de um clube de futebol prometeu a construção de um pavilhão, meses antes, ia a outro jantar de um outro clube e prometia a construção de mais um pavilhão desportivo.
“A prova de que não há uma estratégia, de que há um desnorte e um ziguezaguear nas políticas do PSD, é que o local para a construção desse pavilhão que tinha sido prometido é o mesmo onde, há dois anos, o Governo Regional apresentou um mega projeto de construção de uma pista de atletismo, que iria custar à volta de três milhões de euros” reforçou Rui Caetano.
O deputado do PS diz que as promessas do presidente do Governo da Madeira são “incoerentes”, tendo em conta uma época de poucos recursos, em que será necessário rigor e planamentos dos financiamentos que a Madeira vai receber.
Face a isto os socialistas querem um Conselho Consultivo para as Infraestruturas Desportivas na região autónoma, que defina as prioridades. Rui Caetano explica que é preciso aferir “qual é a situação das nossas infraestruturas, quais são aquelas que necessitam de ser readaptadas, as que precisam de obras de recuperação e quais são as novas infraestruturas de que a Madeira precisa, mas que venham responder aos reais interesses do desporto regional”.
Rui Caetano sublinha que o presidente do executivo madeirense é incoerente quando “promete a construção de mais campos de futebol, mas não paga às associações desportivas, quando estas estiveram uma época inteira a desenvolver as suas atividades, com milhares e milhares de atletas, sem receberem um único cêntimo. “umas já terminaram e estão a preparar a próxima época desportiva, ao passo que outras já iniciaram a época desportiva e só agora foram chamadas para receber menos de 50% da época desportiva que já terminou”.
O deputado socialista diz que é preciso rigor, planeamento, e a definição de critérios e prioridades, e não como acontece com o presidente do Governo Regional que anda ao sabor dos caprichos de alguns presidentes de clubes ou então ao sabor dos seus próprios estados de alma”.
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