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Madeira: PS acusa Governo Regional de não ter alocado verbas do PRR para as empresas

O candidato do PS Madeira às legislativas considera que a situação tem de ser corrigida “porque as empresas precisam de ter meios para a recuperação, para capitalizar o seu negócio e também para fazer investimentos”, reforçando que isso é fundamental para continuar a manter a atividade económica e criar emprego.
20 Janeiro 2022, 09h14

O candidato do PS Madeira, às legislativas, Carlos Pereira, acusou o Governo Regional de não ter alocado verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para as empresas.

Carlos Pereira lamentou que na divisão, que diz ser da responsabilidade do Governo Regional e da região, “tenham sido distribuídos mais de 800 milhões de euros sem dedicar nenhuma verba para as empresas”.

O candidato diz que a situação tem de ser corrigida, “porque as empresas precisam de ter meios para a recuperação, para capitalizar o seu negócio e também para fazer investimentos”, reforçando que isso é fundamental para continuar a manter a atividade económica e criar emprego.

Carlos Pereira defendeu a atribuição de verbas a fundo perdido para as empresas da região, acrescentando que existem empresários que “continuam a resistir e a aguentar a sua atividade económica graças ao esforço pessoal e de capital próprio”.

O socialista destacou os vários apoios que foram disponibilizados durante a pandemia, onde incluiu o lay-off, as moratórias, e as linhas de crédito, assim como alguns apoios regionais, reforçando que estes apoios foram importantes para “garantir que, depois desta fase difícil, fosse possível criar uma dinâmica da recuperação da economia regional”.

O candidato do PS Madeira considerou que essa dinâmica de recuperação da economia regional “exige que haja meios robustos para as empresas regionais, mas, infelizmente, nós observamos que na distribuição de meios do PRR que foi feita pelo Governo Regional não foi dedicada nenhuma verba para as empresas”.

O socialista refere que teme que no futuro exista uma discriminação negativa das empresas da Madeira relativamente às do continente e dos Açores, tendo em conta que por exemplo nos Açores existem 125 milhões de euros a fundo perdido para as empresas.

“Não se pode dizer que esta é uma decisão ideológica, porque o Governo Regional dos Açores é do PSD e, infelizmente, este Governo [da Madeira] não teve cautela, atenção, nem sensibilidade para salvaguardar as empresas e os empregos”, considerou Carlos Pereira.

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