A Madeira quer captar residentes estrangeiros de alto rendimento no sector imobiliário. O presidente do executivo regional, Miguel Albuquerque, acrescenta que a região quer explorar o mercado do oriente.
“O nosso grande objetivo é continuar a trazer residentes estrangeiros de alto rendimento para a Madeira, isso significa um efeito multiplicador no emprego, significa que a Madeira vai-se transformar cada vez mais numa região cosmopolita, mais aberta ao mundo, com residentes com poder de compra que vão movimentar toda a economia e todos os sectores e freguesias”, declarou Miguel Albuquerque.
O presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP) falava na inauguração das novas instalações da PrediClub, uma empresa do sector imobiliário, no Funchal.
“Queremos tentar o mercado do Oriente, que é um mercado com grande potencial e com grande poder de compra”, disse Miguel Albuquerque, sem especificar países em concreto e sem indicar qual a estratégia que será desenvolvida.
O chefe do executivo insular sublinhou que, apesar da aposta em residentes estrangeiros de alto rendimento, o Governo Regional não vai descurar os “investimentos fundamentais” em habitação para garantir o acesso das famílias madeirenses e dos casais jovens a “casas com qualidade” e a “preços condignos”.
Miguel Albuquerque destacou, neste âmbito, o programa de habitação a custos controlados e os estímulos à reativação das cooperativas habitacionais.
“Não há nenhuma incompatibilidade entre o imobiliário, a atração de residentes estrangeiros e aquilo que é necessário para as famílias da Madeira”, afirmou.
O presidente do Governo insular disse ainda que o sector no imobiliário não foi afetado pela crise pandémica e está em “franco crescimento” há três anos na região, com volumes de negócios “bastante substanciais”.
“Cada vez mais a Madeira é procurada por residentes estrangeiros e cada vez mais as pessoas chegam à conclusão de que a Madeira oferece todas as condições de segurança, de qualidade de vida, de modernidade para cá viverem e isso é importante, sobretudo para a nossa economia”, disse.
Ainda segundo Miguel Albuquerque, a expansão estão a verificar-se “em toda a ilha, não só no Funchal, mas também na zona oeste e na zona norte”.
“É muito importante, sobretudo para alguns dos concelhos que estão com algum declínio demográfico, haver este incremento”, reforçou.
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