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Rendimento bruto declarado sobe 0,9% na Madeira

A média ficou em 11.832 euros, e a mediana em 9.610 euros. A Madeira é a terceira região do país com a mediana mais elevada, enquanto que a Área Metropolitana de Lisboa apresenta o valor mais elevado 11.321 euros.
5 Agosto 2022, 10h39

A média do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo atingiu os 11.832 euros, em 2020, na região, mais 0,9% quando comparado com o período homólogo, enquanto a mediana se ficou pelos 9.610 euros, mais 0,9%, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

A média no território nacional ficou em 11.998 euros, mais 0,8% face ao ano anterior, e a mediana fixou-se em 9.665 euros, uma subida de 1,3%, e mais 55 euros face à média regional.

Por regiões a Madeira é a terceira região do país com a mediana mais elevada, enquanto que a Área Metropolitana de Lisboa apresenta o valor mais elevado 11.321 euros.

Por municípios surge o Porto Santo (10.998 euros), Funchal (10.603 euros), Santa Cruz (10.431 euros), Ponta Sol (8.286 euros), Santana (8.338 euros), Câmara de Lobos (8.411 euros), São Vicente (8.426 euros) e Calheta (8.490 euros).

O valor médio por agregado fiscal ficou em 18.194 euros enquanto que a mediana se fixou em 12.011 euros. A nível nacional a média ficou em 19.065 euros e a mediana em 12.568 euros.

Por regiões a Madeira ficou em quinto lugar entre sete, numa lista liderada pela Área Metropolitana de Lisboa (14.332 euros).

Por município aparece o Porto Santo (13.959 euros) Funchal (13.231 euros), Santa Cruz (13.115 euros), Ponta do Sol (10.158 euros), Calheta (10.210 euros), Câmara de Lobos (10.299 euros), São Vicente (10.409 euros), Santana (10.511 euros), Ribeira Brava (10.763 euros) e Machico (11.279 euros).

Em 2020 a região registou 116.241 agregados fiscais e 160.278 sujeitos passivos, uma subida de 0,2% e 0,1% face ao ano anterior.

Já o rendimento bruto declarado na Região Autónoma da Madeira ficou em 2,1 mil milhões de euros, mais 1%.

O quociente entre o rendimento total dos 20% com maiores rendimentos e o rendimento auferido pelos 20% com menores rendimentos (P80/P20) ficou em 3,1, ou seja, o rendimento dos 20% mais ricos é três vezes superior ao dos 20% mais pobres, enquanto que a média nacional é de 2,8.

No coeficiente de Gini, um indicador de desigualdade na distribuição do rendimento que visa sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição, a região atinge os 36,9%, acima do total do país (36,4%). A Madeira é a terceira região do país com o coeficiente de Gini mais elevado.

O coeficiente de Gini assume valores entre 0% (quando todos os sujeitos passivos têm igual rendimento) e 100% (quando todo o rendimento se concentra num único sujeito passivo).

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