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Madeira: Sérgio Gonçalves diz que é tempo de mudar o poder na região durante apresentação de candidatura às regionais

O presidente do PS Madeira disse que se “vive numa região onde impera o cimento, não o rendimento” e que a governação do PSD está “esgotada” e é “opaca”.
29 Maio 2023, 12h39

Durante a apresentação da sua candidatura às eleições regionais da Madeira o presidente do PS Madeira, Sérgio Gonçalves, considerou que é tempo de mudar o poder na região.

“Está nas mãos de todos nós fazer a mudança, uma mudança que dê um novo rumo à nossa Região”, disse Sérgio Gonçalves.

O socialista referiu que a sua candidatura tem como propósito único “mudar a Madeira e dar futuro aos madeirenses”.

Durante a apresentação da sua candidatura, Sérgio Gonçalves prometeu “honestidade, transparência, rigor e competência” para mudar os destinos da Região, e deixou críticas à governação do PSD.

Sérgio Gonçalves referiu que a governação do PSD está “esgotada”, é “opaca”, e “belisca diariamente a democracia”.

O socialista disse que são os mesmos de sempre a governar há 47 anos, “para servir os seus interesses, deixando de lado os interesses dos madeirenses e dos porto-santenses. Há muito que se demitiram de governar, para enriquecer à custa de todos nós”.

Sérgio Gonçalves referiu que se “vive numa região onde impera o cimento, não o rendimento”.

O dirigente socialista sublinhou que “17 mil pessoas terem sido obrigadas a emigrar na última década por falta de oportunidades, de o salário médio na Madeira ser inferior em 300 euros ao que se pratica no continente, de as famílias não ganharem o suficiente para arrendar ou comprar casa, de termos impostos mais altos do que os Açores e sermos a região com a maior taxa de risco de pobreza do País”.

O socialista acrescentou que enquanto isso acontecer o presidente do Governo da Madeira “esbanja 33 milhões de euros por ano em tachos, desbarata 900 milhões de euros em obras desnecessárias e projetos inventados” como por exemplo “a marina do Lugar de baixo, os 240 milhões de euros injetados nas Sociedades de Desenvolvimento e os 150 milhões de euros que este Governo quer gastar para aumentar a Pontinha, para proteger o Funchal de tsunamis”.

Sérgio Gonçalves referiu que “são muitos milhões de euros apenas para servir os amigos, os grupos económicos e os interesses pessoais. São muitos anos a fazer enriquecer alguns à custa de todos nós”.

O presidente do PS Madeira sublinhou que quer “uma Madeira que trate todos por igual, uma Madeira de oportunidades e de realizações, uma Madeira que estime as suas gentes, onde quem aqui nasceu possa continuar a viver e que saiba acolher quem escolhe vir para cá”, e uma autonomia “promotora do desenvolvimento, da liberdade e do aprofundamento da democracia, e não, como tem acontecido, como desculpa para esconder a incompetência dos governos PSD”.

Sérgio Gonçalves disse que a sua candidatura será “inclusiva” e pretende “unir, aproximar e envolver”, e que tem também como objetivo construir soluções.

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