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Madeira com mais sociedades criadas do que dissolvidas mas perde para 2015

Um saldo positivo de 60 sociedades é o resultado entre o número de constituições e de dissoluções de sociedades na Região Autónoma da Madeira em 2016.
7 Fevereiro 2017, 11h37

No entanto, se desagregarmos os dados por trimestre verificamos que o 4.º trimestre do último ano registou um saldo negativo (menos 10) entre a constituição e a dissolução de sociedades. A queda nos meses de outubro, novembro e dezembro traduz uma inversão da tendência dos dois trimestres anteriores onde houve um saldo positivo, depois de um primeiro trimestre onde o saldo foi nulo.

Seja como for, no global do ano transato, os dados fornecidos pela Direção Geral de Política de Justiça ao INE, revelam que a constituição de 878 sociedades com sede na Região Autónoma da Madeira, contra as 818 dissoluções, resultaram no tal saldo positivo entre constituições e dissoluções de 60 sociedades. Um registo positivo que mantém a tendência do ano precedente, com um saldo positivo de mais 190 sociedades entre o número de sociedades criadas e o número de sociedades dissolvidas. No entanto, se compararmos os dois anos, há um saldo negativo de 130 sociedades entre 2016 e 2015.

Em relação ao ano passado, a análise dos dados de acordo com a Atividade Económica das sociedades mostra que para o saldo global positivo no ano em referência contribuíram essencialmente o “Alojamento, restauração e similares” (mais 56), as “Atividades imobiliárias” e as “Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas” (mais 49, em ambos os casos).

O contributo negativo mais significativo, deriva da “Construção” (menos 76), dos “Transportes e armazenagem” (menos 46) e das “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (menos 39).

Reduzindo o âmbito da análise ao 4.º trimestre de 2016, por atividade, observa-se que o saldo positivo mais pronunciado vem das “Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas” (mais 16), seguido das “Atividades de informação e de comunicação” e das “Atividades imobiliárias” (mais 12, em ambos os casos).

Em sentido inverso, os saldos negativos mais acentuados registaram-se nos “Transportes e armazenagem” (menos 23), na “Construção” (menos 17) e nas “Indústrias transformadoras” (menos 7).

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