Em março de 2022, o valor mediano de avaliação bancária de habitação na Região Autónoma da Madeira aumentou em 9,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo um acréscimo de 1,9% em relação ao mês precedente.
Tal conclusão foi divulgada pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), que reuniu dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Assim, em março o valor mediano de avaliação bancária situou-se nos 1.316 euros por m2.
Quanto aos apartamentos, em março, o valor mediano de avaliação bancária, foi de 1.336 euros por m2, representando um aumento em 0.5% face a fevereiro e em 11,6% face ao mês homólogo. Já nas moradias, este indicador situou-se nos 1.275 euros por m2, traduzindo-se num aumento de 3,3% comparativamente ao mês anterior e em 6,2% face ao valor do mês homólogo.
Quanto ao Funchal, o valor mediano de avaliação bancária foi, em março de 2022, de 1.562 euros por m2, superior em 3,4% em relação ao mês precedente e em 9,7% em termos homólogos.
Para além do Funchal, e no mês em referência, só ultrapassaram o número mínimo de observações registadas (33) os municípios Câmara de Lobos e de Santa Cruz, com valores de avaliação bancária a se ficar em 1.240 euros por m2 e em 1.188 euros por m2, respetivamente. O município da zona leste da ilha da Madeira manteve-se inalterado face ao mês anterior, tendo crescido em termos homólogos em 9,8%. Em Câmara de Lobos deu-se um aumento de 2,9% face ao mês anterior e de 9,4% em relação ao mês homólogo.
No âmbito nacional, valor mediano de avaliação bancária atingiu um novo máximo histórico, de 1.331 euros por m2, mais 17 euros que no mês anterior, um aumento em 1,3%. A variação homóloga foi de mais 12,1%.
No contexto das sete regiões NUTS II (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) do país, foi no Algarve onde se verificou o valor mais elevado, de 1.800 euros por m2), seguido da Área Metropolitana de Lisboa (1.778 euros por m2). Na terceira posição está a Região Autónoma da Madeira, registando um valor de 1.316 euros por m2.