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Maia: Criança morre devido a bactéria infecciosa transmitida por hamster

Os médicos indicam que a transmissão da doença é possível e estão a proceder a uma investigação epidemiológica, considerando no entanto que se tratam de casos “raríssimos”.
21 Novembro 2017, 11h52

Uma menina de sete anos morreu na segunda-feira passada devido a uma bactéria infecciosa transmitida pelo hamster doméstico da família. Os médicos indicam que a transmissão da doença é possível e estão a proceder a uma investigação epidemiológica, considerando no entanto que se tratam de casos “raríssimos”, avança o jornal ‘Correio da Manhã’.

A criança deu entrada no Hospital de S. João, no Porto, depois de ter manifestado vários sintomas, como vómitos e diarreia, que se mantiveram durante vários dias seguidos. A criança foi depois transferida para o Hospital de Alfena, em Valongo, mas a menina acabaria por falecer, depois de o seu estado de saúde se ter complicado, na sequência da falência dos rins.

A Autoridade de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Maia/Valongo indica que vai iniciar uma investigação epidemiológica, alertando que a doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa (fecal-oral), podendo ser adquirida por ingestão de alimentos ou água contaminados.

Os pais das crianças da escola da vítima, em Centro Escolar da Gandra, na Maia, estão preocupados e pedem explicações à escola e às autoridades de saúde. “Queremos saber o que se passou e se os nossos filhos não correm perigo. Sabemos que esta criança conviveu com os colegas e já há, hoje, uma outra criança com os mesmos sintomas de vómitos e de diarreia”, disse o pai de um aluno.

A Autoridade de Saúde recomenda o afastamento de qualquer aluno, docente ou não docente que apresente esses sintomas da doença e pede que sejam tomados os cuidados de higiene pessoal e alimentar apropriados. “Se houver cuidados de higiene e controlo de um veterinário, o risco de isto acontecer é muito diminuto”, sublinha o bastonário da Ordem dos Veterinários, Jorge Cid.

 

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