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Maioria de lisboetas e portuenses defende lei para novas plataformas de transporte

70% dos lisboetas e portuenses qualifica os serviços de transporte descaracterizado de passageiros por subscrição prévia como sendo um serviço diferente do serviço de táxi.
31 Janeiro 2018, 18h17

Uma sondagem encomendada pela Uber à Eurosondagem concluiu que 83% dos cidadãos lisboetas e portuenses inquiridos defende a aprovação da lei para aplicações de plataformas de transportes, como a Uber, a Cabify ou a Taxify, entre outras.
Segundo um comunicado da Uber, o estudo em causa teve por base 1.108 inquiridos, “uma amostra representativa dos habitantes de Lisboa e do Porto”, tendo os dados sido recolhidos entre 11 e 15 de janeiro, através de entrevistas telefónicas.
“No que diz respeito às propostas legislativas para regular aplicações como a Uber, a maioria da população destas cidades defende que estes serviços devem existir em Portugal e que devem ser regulados: 77% dos residentes nestas duas cidades concorda com a existência destes serviços no nosso país e 83% defende que o Parlamento os deve regular. Se considerarmos apenas a opinião dos utilizadores deste tipo de serviços, estas percentagens são ainda mais elevadas, subindo para 84% e 86% respetivamente”, avança o referido comunicado.
O mesmo documento acrescenta que “a larga maioria dos lisboetas e portuenses considera que o serviço prestado através de plataformas para a mobilidade é diferente do serviço de táxi: 70% dos lisboetas e portuenses qualifica os serviços de transporte descaracterizado de passageiros por subscrição prévia como sendo um serviço diferente do serviço de táxi”.
82% dos inquiridos que já usam os serviços da Uber responderam que estes serviços são melhores que os prestados pelos táxis.
Rui Bento, Diretor Geral da Uber para a Ibéria, salienta que “a maioria dos portugueses defende aplicações como a Uber e quer cada vez mais alternativas ao carro próprio”.
“Temos a expectativa que nas próximas semanas seja possível chegar a um acordo alargado no Parlamento que coloque Portugal na linha da frente da mobilidade, como este estudo demonstra que é a vontade da esmagadora maioria dos portugueses”, admite este responsável.

Segundo a ficha técnica desta sondagem, o erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%.

A legislação sobre as novas plataformas de transporte alternativas aos táxis continua a aguardar uma decisão legislativa da Assembleia da República há mais de dois anos.

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