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Maioria dos profissionais revela desejo de voltar ao local de trabalho, diz Michael Page

Estudo a que O Jornal Económico teve acesso revela importância das relações laborais e mostra que para muitos o trabalho a partir de casa pode ser demasiado solitário: 67% expressa vontade de almoçar com os colegas.
27 Julho 2020, 18h10

Estudo da Michael Page, cujas conclusões O Jornal Económico revela em primeira mão, comprova importância  das relações laborais para os portugueses e mostra que para muitas pessoas o trabalho a partir de casa pode ser demasiado solitário: 49,4% diz estar entusiasmado com a vertente social do trabalho no escritório e 67% expressa mesmo vontade de almoçar com os colegas.

O estudo teve por base pessoas que efetuaram candidaturas na Michael Page entre 1 de março e 11 de julho e revela que 51,9% está desejoso de regressar ao trabalho presencial, enquanto 20,3% indica ter um sentimento neutro.

A maioria dos inquiridos mostra tranquilidade na possibilidade de retomar o trajeto para o trabalho: 75% diz estar ligeiramente entusiasmado ou ter sentimentos neutros relativamente à necessidade de recorrer aos transportes públicos para se deslocar ao local de trabalho.

Durante a fase inicial da crise associada à Covid-19 muitos trabalhadores ficaram de licença ou continuaram a trabalhar, mas com um horário reduzido ou flexível, o que significa que as pessoas, de um modo geral, tiveram mais tempo livre do que numa situação normal de trabalho. Segundo o estudo, 40,2% dos profissionais aproveitou este período para realizar formações para melhorar as competências que já possuía; 37,1% realizou cursos para desenvolver novas competências e 36,8% participou em ‘webinars’.

A maioria dos ouvidos pela Michael Page (73.5%) confessou ter refletido sobre os planos de carreira, 64,5% atualizou o CV e 55,1% tentou encontrar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

No grupo dos candidatos que durante a crise trabalhavam em regime de contrato permanente ou de contrato temporário, a maioria encontrava-se a trabalhar remotamente (56,8%), apenas 28,1% esteve autorizada a estar presente no seu local de trabalho.

A maioria (56,6%) dos candidatos diz que aceitaria condições de trabalho diferentes às da realidade pré-Covid, sendo que o foco nas prioridades pessoais é importante para 64,7% dos questionados, fator que pode estar relacionado com questões de ansiedade derivadas da situação que se está a viver.

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