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Mais de 130 empresas unem-se para criar soluções tecnológicas de combate ao vírus

O movimento “tech4COVID19” reúne startups, como a Huub, Go Parity e Speak, a ‘gigantes’, que da consultoria e tecnologia, entre as quais a AWS e Deloitte.
  • DR
17 Março 2020, 07h45

As empresas estão conscientes da necessidade de encontrar formas de controlar a propagação do novo coronavírus (Covid-19) e, enquanto as de bioquímica ‘arregaçam as mangas’ nos laboratórios para criar uma vacina, as operadoras de telecomunicações e outras tecnológicas facilitam licenças de software, oferecem pacotes de internet ou criam movimentos para desenvolver pilotos.

Uma conversa entre alguns fundadores de startups portuguesas resultou num movimento que reúne 137 empresas. Chama-se “tech4COVID19” e visa encontrar, em grupo, soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar esta pandemia, que em Portugal tem 331 casos confirmados. Ao ecossistema empreendedor nacional uniram-se retalhistas, consultoras, associações e até petrolíferas.

No total estão 600 pessoas a trabalhar em cerca dos 12 projetos tecnológicos que já estão em curso. A ideia é que essas iniciativas possam, por exemplo, lançar um crowdfunding para a compra de material hospitalar, melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e doentes ou criar um chatbot e uma rede de suporte tanto para médicos e enfermeiros que estejam deslocados ou como para os cidadãos que precisem de ir ao supermercado ou farmácia.

“Há tanto talento, potencial e uma capacidade de fazer coisas tão grande dentro das startups portuguesas que a nossa motivação foi direcionar esse potencial para iniciativas que ajudassem toda a gente nesta fase difícil”, afirma Felipe Ávila da Costa, porta-voz do grupo e e CEO da Infraspeak.

O “tech4COVID19” garante que está em contacto com as autoridades de saúde, entre as quais a Direção-Geral da Saúde (DGS), os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e as Administrações Regionais de Saúde, para validar “a sua contribuição, tendo em conta as necessidades atuais do país, sem correrem o risco de criarem obstáculos às operações já em curso”.

O movimento conta com a 3cket, Abyssal, Adapttech, Adclick, AddVolt, Agap2IT, All the way, Ambisig, Aptoide, Armazém Criativo, Atlanse Portugal, AWS, Azitek, B-Parts, Betmarkets, Blip, Bolt Technology, Brandprint, Bright Pixel, Build Up Labs, Bytalk, Cerealis, China Facture, Climber, CMX Connect, Codavel, Connect Robotics, Costa Media, CoverFlex, Creative Mornings, Cron.Studio, Damia Group Portugal, Deloitte, Devise, Didimo, Doctor Spin PR, Emitu, Everythink, Exterity, Farfetch, Faurecia Aptoide, FI Group, Focus BC – Google Cloud Partner, Forall Phones, Founder Institute, G+B, Gocontact, GoParity, GoWithFlow, Hapibot, HealthyRoad, HiJiffy, Hotjar, Hubit, Humaniaks, Hunter, Huub, HypeLabs, Impacting, Impactum, INCM, Indigo, Indra, Infraspeak ou a ISSHO.

Na lista está ainda a Iswari, ITIM, izigo, Jscrambler, Jumpseller, knok healthcare, Kolkata Monsoon Relief, LabOrders, Lapa, Lapa Studiom, Le Wagon, Limão no Ponto, LOQR, Luminous, Marveltest, Miew Creative Studio, ML – Team Genesis, Multifundos (MrWedo), Multilem, MyPolis, N26, NA, NextReality, Nispera AG, Nova IMS, Nova SBE, OLXGroup, Outdare, OutSystems, Overcube, Paack, Partners Digital, Petable, PiscaPisca, PortoDigital, Prio, Real Cyberpunk, Reckon.ai, Redicom, Remote Work Movement, SA365, sendXmail, Shore Spun, SIBS, Smarkio, Sonae Fashion, Sonae MC, Speak SpreadPortugal, Startup Lisboa, Startup Portugal e a norte-americana Startup Weekend.

Há também a Subvisual, Taikai, The Orange, The Square, Tonic App, Tridonic Portugal, Twente University, Unbabel, Value Negotiation Technologies, Vantta, Velocidi, Vencer Autismo, vizzuality, Vodafone, WEF Global Shapers Lisbon, Wetsus, Wisecrop, Xhockware, Zaask e Zappy.

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