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Mais de 200 queixas dirigidas ao Ministério da Educação desde o início do ano

Em causa estão problemas registados nas plataformas do Ministério da Educação – MEGA (Manuais Escolares Gratuitos) e Portal das Matrículas.
18 Agosto 2022, 16h20

Desde o início do ano, o Portal da Queixa recebeu mais de 200 reclamações dirigidas ao Ministério da Educação relativas a vários problemas relacionados com as plataformas MEGA – Manuais Escolares e com o Portal das Matrículas. Dificuldades com os vouchers e alunos sem vagas nas escolas eleitas são as principais reclamações.

Às portas de um novo ano letivo, a iniciativa conclui que os problemas registados com as plataformas do Ministério da Educação “continuam a verificar-se todos os anos, levando vários pais e encarregados de educação a manifestar a sua insatisfação e a apresentar reclamação”.

Do dia 01 de janeiro até 16 de agosto, a pasta ministerial recebeu um total de 208 queixas. Destas, 63 são relativas a problemas com o Portal das Matrículas e 42 queixas  a dificuldades sentidas com a plataforma MEGA. Esta última, a registar um aumento na ordem dos 20% do número de reclamações registadas entre julho e agosto de 2022, face ao mesmo período homólogo.

“Entre os principais motivos reportados por pais e encarregados de educação referentes à plataforma MEGA, 41% refere problemas com a atribuição e/ou validação dos vouchers; 37% aponta problemas de acesso à plataforma ou validação dos dados para obtenção dos vouchers e 17% menciona dificuldades no suporte ao utilizador, apoio e assistência técnica”, indica o comunicado. Já o Portal das Matrículas acolhe 38% das reclamações, principalmente pela não atribuição de colocação na escola eleita, ou seja, a falta de vaga para o aluno.

“Infelizmente, todos os anos, temos vindo a receber relatos de experiências negativas na utilização dos diversos canais digitais do Estado, através dos milhares de reclamações que recebemos dos cidadãos portugueses. Como plataforma digital que somos, entendemos as dificuldades associadas à manutenção e operacionalização que permitam uma navegação segura e eficaz, contudo, sabemos também que é possível a execução da mesma com a eficácia e sucesso expectáveis”, diz o fundador do Portal da Queixa, Pedro Lourenço.

No Portal da Queixa, informa a nota, “a página do Ministério da Educação apresenta uma taxa de resposta de 58,3% e uma taxa de solução de apenas 47,3%, deixando os consumidores, na maioria das vezes, sem qualquer tipo de resposta. O Índice de Satisfação do ME está pontuado em 48.6 (em 100)”.

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