As estatísticas recolhidas pelos investigadores da Kaspersky Lab revelam que este tipo de ameaça é uma tendência crescente. Na primeira metade de 2018, 41,2% dos computadores ICS foram atacados pelo menos uma vez, um aumento dos valores registados em 2017, de 36,61% na primeira metade de ano e 37,75% na segunda.
No topo dos países que mais ataques sofreram nos primeiros seis meses de 2018 encontram-se o Vietname, com 75,1% dos seus computadores ICS vítimas de ataques, a Argélia, com 71,6%, e Marrocos, com 65%.
Pelo contrário, a Dinamarca com 14% de computadores industriais atacados, a Irlanda com 14,4% e a Suíça com 15,9% ocupam o top dos países mais seguros para instalações industriais.
O maior número de ameaças tem origem na Internet, há vários anos que a maior fonte de infecções de malware dos ICS: 27% das ameaças surge por este meio, enquanto dispositivos de armazenamento móveis (como pens USB) ocupa o segundo lugar com 8,4%. Emails de clientes ocupam o terceiro lugar em termos de volume, sendo responsáveis por 3,8% das ameaças.
“A percentagem de ciberataques a computadores ICS é uma preocupação. O nosso conselho é prestar muita atenção à segurança dos sistemas desde que são integrados, quando os seus elementos se conectam pela primeira vez à Internet. Negligenciar as soluções de segurança nesta fase tão crucial pode originar consequências graves” – aconselhou Kirill Kruglov, investigador de segurança na Kaspersky Lab.