Malala Yousafzai, a menina paquistanesa que recebeu o Nobel da Paz em 2014 e se tem dedicado ao ativismo desde que foi baleada pelos talibans e se salvou, pediu encarecidamente a Donald Trump que não feche a porta aos refugiados que, como ela, fogem da guerra e da morte.
O apelo foi feito nas páginas de Facebook e de Twitter da fundação de Malala, a menina paquistanesa de 19 anos baleada pelos Talibã em 2012 por querer ir à escola.
Malala Yousoufzai, que se tornou ativista pelos direitos das mulheres e pelo livre acesso à educação, e que foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 2014, escreveu que “neste momento de incerteza e inquietação em todo o mundo, peço ao Presidente Trump que não volte as costas às crianças e famílias mais indefesas do mundo”.
A menina afirma-se ainda de “coração partido pelas crianças refugiadas sírias, que sofreram seis anos de guerra sem culpa e são alvo de discriminação”. E dá exemplos: “Estou com o coração partido por causa de crianças como a minha amiga Zaynab, que fugiu de guerras em três países – Somália, Iémen e Egito – antes dos 17 anos. Há dois anos ela recebeu um visto para vir para os Estados Unidos. Ela aprendeu inglês, terminou a escola secundária e agora está na faculdade a estudar para ser advogada de direitos humanos”.
Malala terminou com um apelo ao presidente Donald Trump para que “não vire as costas às famílias e crianças mais indefesas do mundo”.
Read Malala Yousafzai's statement on President Trump's executive order on refugees: https://t.co/KLx5zGU78r pic.twitter.com/hpqNvy90hX
— Malala Fund (@MalalaFund) January 27, 2017