Maldição da ‘Champions’. Dois mil milhões de euros depois, Pep e o City têm mais uma oportunidade

Cinco vezes campeão da Premier League, duas Taças de Inglaterra, quatro Taças da Liga inglesa e duas SuperTaças deste país. Em sete anos, Pep Guardiola ganhou tudo o que há para ganhar no país que inventou o futebol, mas apesar da direção ter gasto 1,2 mil milhões de euros em contratações com o técnico espanhol, os “citizens” têm falhado sempre o grande objetivo: a Liga dos Campeões.

Quando o City entrar no Ataturk Olympic Stadium logo à noite (a final da Liga dos Campeões joga-se a partir das 20h00 e vai opor o campeão inglês ao Inter de Milão), os “citizens” vão ouvir o mítico hino da prova como crónicos favoritos a levar o troféu no final. No entanto, o currículo europeu dos italianos é bem mais interessante do que o dos ingleses que contam apenas com uma Taça das Taças ganha em 1969/70.

Esta noite, Pep (Rúben Dias, Bernardo Silva e mais uma constelação de estrelas) tem mais uma oportunidade para levar à glória um plantel avaliado pelo site “Transfermarkt” em mais mil milhões de euros, praticamente o dobro do valor de mercado do Inter de Milão, estimado em 535 milhões de euros.

No entanto, esta autêntica “maldição dos citizens” não pode recair por inteiro em Pep Guardiola. No total, em 13 épocas de forte investimento, o Manchester City já gastou 2 mil milhões de euros no mercado de transferências.

Recorde-se que o Manchester City, emblema que em fevereiro de 2020 chegou a ser banido da Liga dos Campeões pela UEFA por duas temporadas, foi na mesma altura considerado o clube mais gastador da década com um valor investido no plantel que superava, nessa altura, 1,5 mil milhões de euros (1.541,3 milhões euros).