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Manuel Alegre: “Bloco Central é a política de interesses e dos interesses”

O histórico do Partido Socialista, em entrevista à Antena 1, defende que a atual solução governativa deve continuar no pós 2019.
  • Marcos Borga/Reuters
10 Fevereiro 2018, 11h26

Manuel Alegre, candidato presidencial por duas vezes, antigo Conselheiro de Estado, último Prémio Camões, nomeado para Nobel da Literatura, do qual não quer nem falar, defende que a atual solução governativa deve continuar no pós 2019, se a Direita não for maioritária. “Seja qual for o resultado eleitoral, deve manter-se e aprofundar-se”. “Os partidos da Esquerda devem precisar uns dos outros e os que não perceberem isso cometerão um erro imperdoável que o eleitorado não os vai perdoar”.

Manuel Alegre diz lembrar-se de Rui Rio, novo líder do PSD, votar a favor da despenalização da IVG, aceita entendimentos vários sobre questões estruturais, mas nunca um Bloco Central, mesmo que não seja um governo dos dois partidos. Seria “fatal”, afirma Manuel Alegre, porque “o Bloco Central é a política de interesses e dos interesses”.

O dirigente histórico do PS quer que o Presidente da República, o Parlamento e o Conselho Superior da Magistratura atuem no caso Centeno. Manuel Alegre diz que a investigação lançada pelo Ministério Público ao ministro das Finanças entretanto arquivada não pode ficar sem consequências.

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