Oito médicos vão ser julgados pelo crime de homicídio involuntário de Diego Armando Maradona. Na sequência de uma investigação lançada após a sua morte, ficou percetível que o tratamento a que estava sujeita a antiga lenda do futebol estava repleto de “deficiências e irregularidades”, segundo a “BBC”.
O argentino perdeu a vida no dia 25 de novembro de 2020, em Buenos Aires. Três semanas antes, tinha sido sujeitado a uma cirurgia devido a à formação de um coágulo no cérebro.
Maradona estava a ser tratado por oito médicos e enfermeiros que vão ser julgados por homicídio involuntário. A acusação baseia-se numa investigação realizada por 20 especialistas, lançada poucos dias depois da morte.
As conclusões dos investigadores apontam para um método “inapropriado, deficiente e irresponsável”, da parte dos profissionais de saúde. Adicionalmente, o antigo futebolista “teria melhores hipóteses de sobreviver” com um tratamento adequado, em instalações médicas indicadas.