O Presidente português defendeu, esta terça-feira, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) que o novo secretário-geral desta organização deve ser “um congregador de espíritos e de vontades”, na linha de Gandhi e Mandela.
Marcelo Rebelo de Sousa abordou este tema no final da sua intervenção na 71.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, sem nunca referir o nome do candidato apoiado oficialmente por Portugal, o antigo primeiro-ministro português António Guterres, ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
“Estando em curso o processo de seleção do próximo secretário-geral das Nações Unidas, gostaria de exprimir os meus votos mais sinceros para que a pessoa que venha a ocupar este cargo tenha as qualidades humanas e profissionais à altura do desafio”, disse.
O chefe de Estado português acrescentou que deseja que o próximo secretário-geral da ONU “seja um congregador de espíritos e de vontades, que se guie pelo exemplo dos valores e da abordagem que Mahatma Gandhi e Nelson Mandela sempre aplicaram na vida: indo além do seu grupo ou círculo, e assim unindo e representando todos e não uma parte”.
“Construindo pontes, sabendo ouvir, tendo a sabedoria e capacidade de liderança inatas que lhe permitam tomar decisões em que todos se revejam e se sintam incluídos”, completou.
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