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Marcelo garante estar “exatamente empenhado na estabilidade como esteve na última legislatura”

Com a reunião com todos os partidos marcada para terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa admite que tenciona ouvir as forças políticas nacionais e “dizer às forças políticas, que tal como aconteceu com a legislatura anterior, o Presidente vai fazer de tudo para que haja estabilidade”. 
  • Octávio Passos/Lusa
7 Outubro 2019, 13h11

O Presidente da República foi abordado por jornalistas esta segunda-feira de manhã, no Estoril, sobre o resultado das eleições legislativas da passada noite de domingo e a audição dos diversos partidos eleitos na terça-feira, 8 de outubro. Após ouvir os partidos e os membros eleitos, Marcelo Rebelo de Sousa admite que vai receber o primeiro-ministro “que vier a resultar da indigitação da audição dos partidos”.

No entanto, assume que existe “uma razão de urgência” para indigitar o mais recente primeiro-ministro, uma vez que “na semana que vem há um Conselho Europeu muito importante para discutir o Brexit” antes da data de saída, 31 de outubro, uma vez que afeta as relações dos países parceiros com o Reino Unido.

Ainda assim, o Presidente da República afirma que convém “que o primeiro-ministro indigitado ouvisse os partidos numa composição diferente do Parlamento” e que ouvisse também “os temas europeus antes da tomada de posição no conselho europeu”.

Com a reunião com todos os partidos marcada para terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa admite que tenciona ouvir as forças políticas nacionais e “dizer às forças políticas, que tal como aconteceu com a legislatura anterior, o Presidente vai fazer de tudo para que haja estabilidade”.

Marcelo Rebelo de Sousa sustentou ainda que “o Presidente está exatamente empenhado na estabilidade como esteve na última legislatura”.

“O Presidente da República deve ouvir os partidos e indigitar um primeiro-ministro”, sublinhou, em declarações transmitidas pelas estações de televisão nacional. “Depois haverá tempo para o primeiro-ministro proceder às diligências para formar Governo”, sendo que ainda têm de ser apurados os resultados “da votação dos nossos compatriotas fora do território físico de Portugal” e que “só depois é que haverá nomeação e posse do Governo”.

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