[weglot_switcher]

Marine Le Pen lamenta a saída da Frente Nacional da sua herdeira política

Marion Maréchal-Le Pen era apontada como a possível sucessora de Marine Le Pen e agora os ultranacionalistas temem que os Le Pen possam perder o controle da Frente Nacional.
  • Robert Pratta/REUTERS
10 Maio 2017, 11h30

A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, já reagiu ao anúncio do afastamento temporário de Marion Maréchal-Le Pen, sua sobrinha e herdeira política, da Frente Nacional e da vida política. Marine Le Pen escreve na rede social Twitter: “Como um líder política lamento profundamente a decisão do Marion mas, enfim, como mãe, eu entendo”.

Numa altura em que a extrema-direita se tenta reinventar depois da derrota sofrida nas eleições presidenciais, Marion Maréchal-Le Pen afirma que é tempo de refletir sobre a estratégia política da tia, sem esconder a sua “deceção” com os resultados eleitorais.

A saída da sobrinha da líder de extrema-direita está a ser vista como uma pesada deserção dentro do partido, tendo em conta que Marion Maréchal-Le Pen era apontada como a possível sucessora de Marine Le Pen e agora os ultranacionalistas temem que os Le Pen possam perder o controle da Frente Nacional no futuro.

A deputada de 27 anos deixa o partido alegando “motivos pessoais e políticos”, após ter comunicado a intenção de mudar de vida. No entanto, Marion Maréchal-Le Pen sublinha que não renuncia definitivamente à luta política. “Nunca poderei ficar indiferente ao sofrimento dos meus compatriotas”.

A extrema-direita não é a única a sofrer baixas no pós-eleições. No Partido Socialista, o ex-primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou que irá ingressar nas fileiras do partido “En Marche” do centrista Emmanuel Macron, dizendo que o PS “está morto”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.