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Mário Centeno faz elogio da “legislatura da confiança, do emprego e das contas certas”

Ministro das Finanças agradeceu aos parceiros da ‘geringonça’ e elogiou a obra do Governo, por entre muitas críticas à oposição e garantias de que ocorreu “o maior reforço dos serviços públicos na última década”.
  • José Sena Goulão/Lusa
10 Julho 2019, 19h27

O ministro das Finanças, Mário Centeno, encerrou o último debate do Estado da Nação da ‘geringonça” em tom triunfal, enumerando concretizações do Executivo de António Costa depois de afirmar que se tratou da “legislatura da confiança, do emprego e das contas certas”.

Apesar das críticas que foi ouvindo ao longo de quatro horas, Centeno começou por agradecer a todos os parceiros de uma solução governativa “que foi única e enriqueceu a democracia”, realçando que nunca antes a Assembleia da República teve um papel tão importante e que nunca antes houve um governo “tão parlamentarista”.

“Sim, foi possível construir uma alternativa porque há sempre alternativas em democracia”, disse o responsável pela pasta das Finanças, acrescentando que tudo foi concretizado “através da credibilidade de quem executou, mês após mês, ano após ano, os compromissos assumidos com os portugueses”.

Referindo-se aos índices de confiança, que se encontram ao nível mais elevado dos últimos 20 anos, Centeno voltou a falar em “contas certas” ao mencionar os 350 mil empregos criados durante a legislatura ou a redução do número de desempregados em 290 mil.

Além de dizer que Portugal liderou a Europa na criação de emprego, redução de desemprego e consolidação orçamental, acrescentou que se verificou “o maior reforço dos serviços públicos na última década”, garantindo que “colocámos os utentes como a prioridade das prioridades”. Não só na educação, onde “as aulas começaram sempre no dia marcado”, mas também na saúde, onde viu “mais consultas, mais cirurgias e mais tratamentos” e nos transportes – duas áreas que mereceram críticas dos parceiros parlamentares do PS.

Muito crítico foi Centeno na apreciação da oposição, referindo-se aos “velhos da Lapa e do Caldas” que “erraram porque não acreditaram nos portugueses” antes de terminar citando Manuel Alegre.

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