O comentador da SIC, Marques Mendes, considerou que o episódio entre o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro, Pedro Nuno Santos, relativamente ao aeroporto, é “invulgar” e que a manutenção de Pedro Nuno Santos no governo aconteceu por “calculismo e medo”.
Marques Mendes considerou que o episódio que levou a que o primeiro-ministro, António Costa, anulasse um despacho para o novo aeroporto, mostrou que por vezes o ministro, Pedro Nuno Santos, é “demasiado impulsivo e talvez um bocadinho imaturo”.
Quanto ao episódio Marques Mendes disse que “é invulgar” e que não se lembra de alguma ter visto, em Portugal, um ministro na praça pública a desautorizar o primeiro-ministro.
“Isto é feio e grave”, disse Marques Mendes.
“Perante isto só havia um caminho que era Pedro Nuno Santos sair do governo por sua iniciativa ou então através do primeiro-ministro”, acrescentou o comentador.
Marques Mendes considerou que a manutenção de Pedro Nuno Santos no Governo aconteceu por “calculismo e por medo”.
O comentador disse que houve “calculismo e medo” da parte de Pedro Nuno Santos porque ao “sair do governo perderia influência e poder, e ficava num limbo, e comprometia a sua candidatura no futuro à presidência do PS”, e da parte de António Costa houve “medo” porque Pedro Nuno Santos ao sair do governo tornar-se-ia “um adversário interno no PS”.
Marques Mendes acrescentou que Pedro Nuno Santos teve um episódio de “deslealdade política, e agiu nas costas” do primeiro-ministro. “Isto não se faz”, disse o comentador.
O comentador considerou que o congresso do PSD “correu bem” ao novo presidente do partido, Luís Montenegro.
Marques Mendes disse que Montenegro mostrou “iniciativa política” mas que depois tem de “concretizar essa iniciativa”, e acrescentou que Montenegro lançou um “míssil” à regionalização.
O comentador acrescentou que o PSD vai ter que fazer oposição que esvazie “partidos à direita” sem esquecer o centro.
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