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Marques Mendes: “Costa Silva recupera autoridade ou sai. O país precisa de um ministro da Economia forte” (com áudio)

“De um Governo com maioria absoluta, à partida um Governo forte, esperava-se unidade, coesão, determinação, energia, mobilização, espírito reformista. O que encontrámos? Exatamente o contrário”, disse este domingo o comentador da SIC.
2 Outubro 2022, 21h47

O antigo ministro Luís Marques Mendes considera que, durante o primeiro semestre do XXIII Governo, nunca houve um estado de graça, portanto nas próximas eleições legislativas há uma “grande oportunidade” para o PSD porque se o Governo está “desgastado” agora mais estará com onze anos.

“Este Governo quase entrou em estado de desgraça desde o início, tal o número de crises, polémicas e casos que surgiram”, disse o comentador da SIC, que fez este domingo um balanço do primeiro semestre de maioria absoluta do Executivo liderado por António Costa.

“De um Governo com maioria absoluta, à partida um Governo forte, esperava-se unidade, coesão, determinação, energia, mobilização, espírito reformista. O que encontrámos? Exatamente o contrário: divisão, desautorização, descoordenação, muitas polémicas e poucos resultados”, afirmou Luís Marques Mendes.

No habitual espaço de comentário ao domingo, o advogado alerta que o ministro da Economia, António Costa Silva, deveria sair do cargo se não conquistar poder. “Ou recupera autoridade ou então sai. O país precisa de ter um Ministro da Economia forte”, advertiu Luís Marques Mendes, que coloca também Maria do Céu Antunes (ministra da Agricultura) e Pedro Nuno Santos (ministro das Infraestruturas e da Habitação) na lista de governantes que se destacam pela negativa.

Pela positiva, sobressaem José Luís Carneiro (ministro da Administração Interna), Duarte Cordeiro (ministro do Ambiente e da Ação Climática) e Fernando Medina (ministro das Finanças), na opinião de Luís Marques Mendes. Já “debaixo de expectativa” estão Elvira Fortunato (ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), João Costa (ministro da Educação) e Manuel Pizarro (ministro da Saúde), que têm vários desafios pela frente.

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