O comentador Marques Mendes disse, na SIC, que a Convenção do MEL “foi um flop“, reforçando que este encontro “tinha todas as condições para ser um equívoco”.
A falta de pessoas no auditório foi um dos motivos apontados por Marques Mendes para considerar que a Convenção do MEL foi “um flop”.
Marques Mendes disse ainda que notou-se dos lideres partidários uma vontade de poder, mas que com a excepção da Iniciativa Liberal “ninguém apresentou uma ideia para o poder. Ninguém tem uma agenda de causas e de ideias”.
O comentador referiu que a André Ventura foi-lhe dado estatuto, um estatuto que “agrava a governabilidade” na direita e no centro direita. Marques Mendes defendeu que António Costa, mesmo não participando na Convenção do MEL, “acaba por ser um grande beneficiário” disto.
Marques Mendes disse que os partidos à direita do PS mostraram grande fragilidade, e que devido a isso Costa foi o “ganhador”.
Outro dos assuntos abordados por Marques Mendes foi Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro.
Marques Mendes considera que se Pedro Passos Coelho se se quisesse candidatar à liderança do PSD poderia vencer, “mas que o problema seria ganhar as eleições legislativas”.
O comentador disse que esse problema em ganhar as eleições legislativas é explicado pela governação que Pedro Passos Coelho teve, apesar de ter considerado que Pedro Passos Coelho “um bom primeiro-ministro”, sublinhando a sua “coragem e responsabilidade”.
Ficaram ainda algumas observações sobre o Congresso do Chega, o qual Marques Mendes considerou ter sido
“muito exagerado e artificial”. O comentador criticou ainda o Chega por admitir coligar-se com o PSD mas ter um discurso agressivo com os sociais democratas. “Não bate a bota com a perdigota”, afirmou.
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