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Marta Temido garante que plano de saúde outono/inverno “vai dar respostas a problemas Covid e não Covid”

“Estamos a preparamo-nos, garantindo que damos respostas à Covid e não Covid e que tudo aquilo que é a atividade assistencial que foi suspensa em Portugal como em outros países”, explicou Marta Temido esta quarta-feira, 7 de outubro, na estreia do novo modelo de debate parlamentar que veio substituir os debates quinzenais.
  • Cristina Bernardo
7 Outubro 2020, 17h45

A ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou que o plano de saúde outono/inverno está a ser preparado no sentido de dar respostas a problemas “covid e não covid” em resposta ao deputado do PSD Ricardo Baptista Leite que questionou o Governo sobre o plano de vacinação.

“Estamos a preparamo-nos, garantindo que damos respostas à Covid e não Covid e que tudo aquilo que é a atividade assistencial que foi suspensa em Portugal como em outros países”, explicou Marta Temido esta quarta-feira, 7 de outubro, na estreia do novo modelo de debate parlamentar que veio substituir os debates quinzenais.

“Algo que pode ser bem constatado pelas senhoras e senhores consultando a Organização Mundial de Saúde, a Comissão Europeia e  o observatório português do europeu dos sistemas de saúde, é agora recuperado e realizado sem mais delongas, sem mais demoras, mas sem agendas ocultas, recuperando essa atividade dentro do SNS, acreditando nos profissionais de saúde, dando-lhes mais meios designadamente aqueles que constam no plano de preparação e resposta”, apontou a ministra da Saúde.

Marta Temido também recordou que “o Governo adquiriu mais de dois milhões de vacinas para a gripe, colocando-as já à disposição dos residentes em estruturas residenciais para idosos e dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde”.

“Todos sabem que é uma obrigação das entidades empregadoras no âmbito da saúde ocupacional de zelar enquanto empregadores para aqueles que são os riscos dos seus empregadores e isso aplica-se também aos profissionais do setor privado relativamente aos empregadores”, disse a governante.

Os comentários da ministra da Saúde surgiram em resposta ao deputado do PSD, Ricardo Baptista Leite, que sublinhou que “aproxima-se o inverno e com isso aproxima-se de facto uma situação de grande preocupação, uma tempestade perfeita, uma combinação da Covid 19 com o vírus da gripe ou outros vírus respiratórios e o país de facto não pode voltar a fechar, sobre isto estamos de acordo, mas temos de fazer por isso e isso depende da ação do Governo”.

O deputado do PSD frisou que “não há uma linha no plano outono inverno da Direção Geral de Saúde que recomende vivamente que essas vacinas sejam inseridas no plano. Quanto às vacinas da gripe de facto o Governo atrasou-se no processo de concurso externo e com isso acabamos por ser dos países europeus que mais aumentou a disponibilidade de vacinas, passamos 1,6 para 2 milhões de vacinas oferecidas pelo Estado e aquelas vacinas que ficam disponíveis para o público em geral, as farmácias estão limitadas às 500 mil, no ano passado”.

Ricardo Baptista Leite também classificou como “incompreensível” que “mais de dez mil profissionais de saúde não tenham acesso à vacina da gripe que estão disponibilizadas pelo Estado”.

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