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Megafraude com falsos roubos de malas de avião lesaram seguradoras em mais de 168 mil euros

A mediadora de seguros de Oliveira de Azeméis passava documentos de embarque falsos em voos da Ryanair, que nunca se realizaram, e alegava que as malas tinham sido extraviadas junto das seguradoras.
28 Março 2017, 13h26

O Tribunal de Santa Maria da Feira vai começar a julgar vinte e oito pessoas por terem alegadamente participado falsos extravios de bagagens em voos da companhia áerea low cost Ryanair, que terão lesado as seguradoras em mais de 168 mil euros. O esquema de burla funcionou entre 2011 e 2012 e terá prejudicado seguradoras como a Fidelidade, Axa e Allianz.

Segundo o ‘Jornal de Notícias’, a acusação dá conta de que uma mediadora de seguros de Oliveira de Azeméis passava documentos de embarque falsos em voos da Ryanair, que nunca se realizaram, e alegava que as malas tinham sido extraviadas junto das seguradoras que lhe haviam concedido um seguro de viagem, englobando acidentes pessoais e perda ou furto de bagagem.

Para obterem a indemnização das seguradoras, “apresentavam cópia do cartão de embarque, cópia de uma declaração da companhia aérea com a indicação de extravio da bagagem, cópia da carta da Ryanair e a lista de conteúdos da bagagem extraviada e respetivo valor, reclamando a respetiva indemnização”.

Na lista de arguidos está um auxiliar de ação médica, mediadores de seguros, um segurança, uma empresária e uma enfermeira. A alegada cabecilha do grupo, Ana Luísa Martins, está indiciada pela prática de 63 crimes de falsificação de documentos, 49 crimes de burla e 14 crimes de burla na forma tentada.

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