Novas tabelas de IRS não dão aumento do rendimento disponível a todos os contribuintes a partir de janeiro. Solteiros e casados com dois filhos são os mais penalizados. Com novas regras, ganhos serão superiores a partir de julho.
No próximo ano, o Governo quer garantir que os aumentos salariais não são anulados pela subida de escalão, e que, no final do mês, os contribuintes têm um maior rendimento líquido para fazer face à perda de poder de compra decorrente da escalada da inflação. Por isso, vai aproximar as taxas de retenção àquilo que efetivamente é devido como imposto no fim do ano. Ou seja, vai esbater as diferenças entre o desconto mensal e o imposto final, diminuindo os valores retidos em excesso todos os meses, através das duas novas tabelas de retenção na fonte de IRS, que foram publicadas esta semana. Mas os ganhos com as novas tabelas não vão chegar a todos no início do próximo ano, e serão superiores apenas no segundo semestre, com menores retenções a partir de julho, segundo as simulações feitas pela EY para o Jornal Económico.
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