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Menos de um em cada cinco portugueses estão a poupar para a reforma

A percentagem de pessoas a poupar para a reforma aumentou de 13% para 19% este ano e o veículo preferencial são as contas a prazo.
30 Março 2017, 10h37

O número de portugueses a recorrer a contas poupança subiu para 19% este ano, face aos 13% no ano anterior. Os homens e os jovens são os que mais pensam no futuro. Apesar do aumento da percentagem de indivíduos que se preparam para a aposentação, a grande maioria continua a não poupar (78%), segundo dados de um estudo do Cetelem e da Nielsen, divulgados esta quinta-feira.

Os homens têm maior propensão para a poupança, com 24% a afirmar que o faz, em comparação com 14% do lado das mulheres. No que diz respeito à idade, a faixa etária dos 35 aos 44 anos é a que economiza e, em termos regionais, da região do norte.

“O crescimento da tendência de poupar para a reforma corrobora o aumento da confiança dos portugueses este ano”, refere a diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem, Leonor Santos, em comunicado. “Ao sentirem-se mais aliviados do peso das despesas mensais fixas, que diminuí, encontram uma maior possibilidade de poupar, seja ao nível geral, seja para uma finalidade específica, como é o caso da reforma”.

As contas a prazo mantém-se como a forma preferencial para economizar e é a escolhida por 11% das pessoas. Entre as formas de poupança menos usuais surgem os PPR – Planos de Poupança Reforma (2%), os investimentos em produtos bancários (2%) e o mealheiro tradicional (2%). Na lista dos preteridos, os certificados de aforro lideram e são escolhidos por apenas 1% das pessoas.

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