[weglot_switcher]

Mercado de escritórios liderou atividade imobiliária no primeiro trimestre do ano

O imobiliário comercial pode estar a caminho do melhor ano de sempre, tendo movimentado 180 milhões de euros durante o primeiro semestre do ano. A tendência de crescimento e de aproximação em relação aos números pré-pandemia é transversal aos vários sectores, de acordo com um relatório da consultora JLL.
5 Maio 2022, 13h12

O mercado dos escritórios em Portugal cresceu consideravelmente no primeiro trimestre do ano. Um aumento de 120% em Lisboa e no 112% no Porto, quando comparado com o período homólogo. A atividade turística acompanha esta tendência, tendo-se verificado o quádruplo das dormidas nos primeiros dois meses em relação ao último ano.

Os dados são de um comunicado lançado quinta-feira pela JLL, baseado no seu mais recente “Market Pulse”, um relatório trimestral de mercado.

No primeiro trimestre, o imobiliário comercial fez movimentar 180 milhões de euros e o mercado segue num bom caminho para este ser um dos melhores anos de sempre, de acordo com a consultora imobiliária. A procura continua alta e sem sinais de abrandamento, com a renda ‘prime’ em Lisboa situada nos 25 euros/m2 mensais ao final do trimestre.

“Esperamos que o volume agora transacionado cresça de forma considerável nos próximos trimestres”, disse Pedro Lancastre, CEO da JLL Portugal, citado pelo relatório.

Também a atividade turística está em alta. O número de dormidas e de visitantes nos primeiros três meses do ano foi quatro vezes mais do que em período homólogo, registando-se uma aproximação clara aos números verificados em período pré-pandemia. Há até alguns casos onde já estão a verificar-se novos máximos, como é o caso da diária média em Lisboa (ADR), que atingiu os 109 euros.

Nos mercados ocupacionais, verifica-se uma expansão em quase todas as frentes, com um crescimento que deixa os valores muito próximos dos números anteriores à pandemia.

No retalho, existe também uma recuperação, mas de forma mais gradual. Uma tendência transversal a grande parte do setor, de onde se destacam os retail parks e o retalho alimentar.

A recuperação é mais evidente no sector industrial e logístico, no qual se regista grande dinamismo da parte da oferta e do investimento. Ainda assim, o mercado continua com dificuldades em cobrir a procura – cada vez mais elevada – em Lisboa e no Porto.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.