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Mercado dos Lavradores vai ter certificação de qualidade

A Câmara Municipal do Funchal vai implementar, pela primeira vez na História do Mercado dos Lavradores, um processo de certificação de qualidade, especialmente focado nas questões da higiene e da segurança alimentar.
26 Maio 2017, 11h06

A certificação foi adjudicada à empresa regional QualiRAM, com experiência de mercado e um leque multifacetado de serviços, e terá como outras áreas de intervenção a segurança e saúde no trabalho, o ambiente, a consultoria na área agrícola, biológica e de marketing e vendas, e o apoio legislativo e nutricional.

Outra grande novidade será o serviço de Personal Planing, dirigido a todos os comerciantes do Mercado, e que vai incidir na excelência no atendimento, na valorização dos clientes e das reclamações e na arte de bem comunicar, entre outras questões de caráter emocional e comportamental.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, defende que o primeiro objetivo foi “envolver e valorizar os nossos comerciantes, para que possamos juntos apontar a esta meta comum que é responder com cada vez mais excelência às exigências de um mercado cada vez mais competitivo”. A primeira ação de formação decorreu ontem.

Paulo Cafôfo recorda que, assim que o atual executivo entrou em funções, foi feito um diagnóstico dos mercados municipais, identificadas as principais carências e “definida uma estratégia central que assentou numa aposta forte na sua revitalização, inserida no Programa de Revitalização do Comércio e Serviços do Funchal. As questões relativas à qualidade foram, assim, colocadas em primeiro plano, porque nos pareceu primordial que a excelência dos produtos vendidos fosse inatacável, num espaço que é a maior montra de atividade agrícola da Região e uma das maiores salas de visita do Funchal”.

 

Neste sentido, o executivo investiu num planeamento coeso ao nível da fiscalização interna nos mercados municipais nos últimos anos, mas igualmente num programa de ações de fiscalização conjuntas com outras entidades (como a ARAE, GNR, PSP, entre outras).O objetivo foi o de “evitar práticas incorretas, contribuindo, assim, para a qualidade do espaço, dos produtos e dos serviços, e assegurando maiores níveis de fidelização e de satisfação de todos aqueles que nos visitam”, explica o presidente da edilidade.

Segundo Paulo Cafôfo, a chave do processo de certificação agora desencadeado “é mesmo a proximidade e a reciprocidade para com os nossos comerciantes. Teremos um programa de formação teórico-prática que vai privilegiar a realização de ações de formação nos próprios estabelecimentos, incidindo em questões tão importantes como a motivação, o planeamento, a cooperação, a performance, a gestão de expetativas e uma comunicação mais clara e responsável”.

Para o edil, os objetivos a médio e longo-prazos para os mercados municipais “passam, justamente, por esta melhoria contínua dos serviços, por mais e melhor certificação, pela diversificação integrada da oferta e pela preservação da identidade dos espaços, como máxima agregadora de qualquer intervenção presente e futura”.

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