O mercado imobiliário português já conta com um pipeline de 1,8 mil milhões de euros para 2023, segundo as perspetivas apresentadas no estudo da consultora JLL esta quinta-feira, 19 de janeiro.
Este representa valor já representa mais de metade do volume de investimento de 3,4 mil milhões de euros que foram captados no ano passado.
A consultora imobiliária levou a cabo um inquérito junto dos seus parceiros e investidores, onde 45% acreditam que o segmento de escritórios será o principal alvo de investimento, seguido pela hotelaria (27%), alternativos (13%), industrial e logística (11%) e retalho (5%).
Ainda no mercado de escritórios, 42% dos investidores consideram que a taxa de ocupação irá manter-se estável, acreditando que não existirá uma especulação na construção devido à falta de oferta.
Na promoção imobiliária mais de metade (54%) dos inquiridos defendem que os custos da construção já atingiu o pico no que ao aumento dos preços diz respeito, podendo estabilizar ou até mesmo descer.
No mercado residencial perto de metade (48%) acreditam numa descida dos preços, sendo que 38% estimam que estes venham a manter-se estáveis.
Nota ainda para o facto de 65% dos investidores assumirem que as yields podem vir a subir até 50 pontos base.