Mercado único de capitais está sob consulta

A Comissão Europeia (CE) lançou uma consulta pública sobre a criação da União dos Mercados de Capitais que visa desbloquear o financiamento às empresas e estimular o crescimento. “O atual contexto é difícil para as empresas que permanecem fortemente dependentes dos bancos e relativamente menos dependentes dos mercados de capitais. O oposto acontece noutras partes […]

A Comissão Europeia (CE) lançou uma consulta pública sobre a criação da União dos Mercados de Capitais que visa desbloquear o financiamento às empresas e estimular o crescimento.

“O atual contexto é difícil para as empresas que permanecem fortemente dependentes dos bancos e relativamente menos dependentes dos mercados de capitais. O oposto acontece noutras partes do mundo”, adianta a Comissão num comunicado.

Segundo a CE com um mercado único de capitais plenamente operacional e mercados de capital de risco tão profundos como os dos EUA, teria sido possível disponibilizar às empresas um montante adicional de 90 mil milhões de euros de fundos entre 2008 e 2013.

Na quarta-feira, a Comissão lançou uma ronda de consultas de três meses, conhecida como Livro Verde, cujas conclusões resultarão num plano de ação destinado a desbloquear o financiamento não bancário e ajudar as Pequenas e Médias Empresas (PME) a obter estes fundos tão facilmente como as grandes empresas.

A Comissão pretende receber, até 13 de maio, o contributo de várias instituições europeias, dos parlamentos nacionais, das empresas, do setor financeiro e de todas as partes interessadas.

Na sequência da consulta pública, a Comissão irá adotar um plano de ação no próximo verão, estabelecendo um calendário para criar as bases da União dos Mercados de Capitais até 2019.

 

OJE/Lusa

Recomendadas

Consultoras vivem mudanças no mercado e reforçam ‘chatbots’

Em compasso de espera para saber os trâmites da sociedades pluridisciplinares em Portugal, as firmas de consultoria investem na digitalização. A PwC Portugal terá ChatGPT para juristas em breve.

Benefícios podem ajudar a compensar aumentos magros

Um plano de benefícios que agrade ao trabalhador pode ser usado pela empresa para tentar compensar um aumento do salário que não cubra a inflação. O dstgroup aposta forte no desenvolvimento e bem-estar dos colaboradores e vai investir nesta área 1,5 milhões, este ano.

Ana Jacinto admite que descida do IVA não vai ter impacto no preço final

Em entrevista à Antena1 e Jornal de Negócios, Ana Jacinto, secretária da AHRESP, comentou sobre as medidas apresentadas na quinta-feira pelo ministro das Finanças.