Os principais índices acionistas mundiais registaram mais uma semana de ganhos, impulsionados por um tom menos hawkish do banco central dos EUA e perspetivas de um recuo não só das infeções por covid-19 na China, mas também por alguma abertura do regime chinês às restrições ditadas pela política de “covid zero”.
Wall Street encerrou em forte alta na passada quarta-feira, depois de o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, afirmar que o banco central dos EUA pode reduzir o ritmo dos aumentos nas taxas de juro já em dezembro. O S&P 500 recuperou e fechou acima da sua média móvel de 200 dias (4050 pontos) pela primeira vez desde abril. Todavia, Powell também alertou que a luta contra a inflação está longe de terminar e que as questões importantes permanecem sem resposta, incluindo até que ponto as taxas de juro precisarão de continuar a subir e por quanto tempo. A CME FedWatch Tool evidencia agora que os traders de futuros das “Fed Funds Rate” veem uma probabilidade de 80% de que a Fed aumente as taxas de juro em 50 pontos base na sua reunião de 14 de dezembro, acima dos 65% antes dos comentários de Powell serem divulgados. A probabilidade de um aumento de 75 pontos base é agora de apenas 20%.
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