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Meta, Google, Twitter e Microsoft prometem melhorar combate à desinformação para evitar multas

Em causa está um código de conduta atualizado da União Europeia, que tem adotado uma atitude cada vez mais dura no combate às notícias falsas. A não conformidade pode levar a multas de até 6% da faturação global de uma empresa, mas as sanções podem incluir a proibição da sua atividade na Europa.
16 Junho 2022, 16h43

A Meta, Google, Twitter e Microsoft concordaram nesta quinta-feira em adotar uma linha mais dura contra a desinformação sob um código de conduta atualizado da União Europeia (UE) que pode implicar pesadas multas se não o fizerem, avança a “Reuters”.

Mais de 30 signatários, incluindo órgãos de publicidade, comprometeram-se com a legislação atualizada sobre desinformação, segundo a Comissão Europeia. No fundo, concordam em fazer mais para combater falsificações profundas (deep fakes), contas falsas e publicidade política. Agora, têm seis meses para cumprir as promessas e deverão apresentar um relatório de progresso no início de 2023.

“O novo código é um testemunho de que a Europa aprendeu as suas lições e que não somos mais ingénuos”, disse a vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, em conferência de imprensa. A invasão da Ucrânia pela Rússia, a pandemia de Covid-19 e o Brexit aceleraram a repressão da UE às notícias falsas, destacou.

A não conformidade pode levar a multas de até 6% da faturação global de uma empresa, mas as sanções podem incluir a proibição de empresas da Europa, disse o chefe da indústria da UE, Thierry Breton. “Se houver descumprimento consistente das regras, também podemos pensar em impedir o acesso deles ao nosso espaço de informações”, disse ele em entrevista coletiva.

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