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Quase metade das empresas tiveram dificuldades em contratar especialistas de TIC

O INE refere que quase um quinto do volume de negócios das empresas com dez ou mais trabalhadores corresponde a comércio eletrónico.
21 Novembro 2019, 11h47

Das empresas que recrutaram ou tentaram recrutar especialistas em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em Portugal este ano, quase metade (47%) teve dificuldade em preencher os postos de trabalho disponíveis, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

As empresas pequenas foram aquelas que apontaram as maiores dificuldades (49%) de contratação destes profissionais, segundo o mais recente “Inquérito à Utilização de TIC pelas Empresas”, divulgado esta quinta-feira pelo INE.

Em 2019, cerca de 21% das empresas referem ter pessoal ao serviço especialista em TIC, mas, perante a conhecida «guerra de talento» nesta área, as ações de formação que as organizações promoveram ao longo do ano passado sobre este tema acabou por destinar-se essencialmente a colaboradores com outras funções.

O organismo de estatística nacional revelou ainda que quase um quinto do volume de negócios das empresas com dez ou mais trabalhadores corresponde a comércio eletrónico. Ou seja, as vendas de bens e serviços através de comércio eletrónico por parte destas empresas representam em 2019 19% do seu volume de negócios, o que significa mais 3 p.p. do que nos últimos cinco anos.

Em relação à comunicação online, metade das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço disseram que utilizam meios de comunicação digital e 97% que usufruem  das redes sociais como meio preferencial de comunicação.

“A banda larga fixa continua a ser o principal tipo de ligação no acesso à internet utilizado pelas empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço (96%), em 2019. A banda larga móvel foi utilizada por cerca de 67% das empresas”, pode ler-se ainda no relatório.

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