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Metro do Mondego passa a ser autocarro elétrico

O ministro do Planeamento apresenta esta sexta-feira um estudo de mobilidade rodoviária entre Lousã e Coimbra para substituir o Metro do Mondego projetado há 21 anos.
2 Junho 2017, 09h00

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, apresenta esta sexta-feira um estudo de mobilidade rodoviária entre Lousã e Coimbra para substituir o sistema de metro projetado há 21 anos pelo Estado e pelos municípios envolvidos. O projeto de mobilidade para o ramal ferroviário da Lousã e a área urbana de Coimbra com que o Governo se comprometeu junto das autarquias envolvidas deverá custar 89,3 milhões de euros, disse uma fonte governamental à agência Lusa.

A “versão definitiva” do estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, avalizada pelo Governo e que suscitou o acordo dos presidentes das três câmaras envolvidas no processo, escolheu um modelo de autocarro “exclusivamente elétrico”, de acordo com a mesma fonte. A proposta de investimento no denominado “sistema metrobus”, que deverá incluir uma frota de 43 autocarros eléctricos.

Ao contrário do que era recomendado pela Assembleia da República, o estudo rejeita a reposição do comboio no Ramal da Lousã e abandona a opção pelo metro ligeiro, assumida em 1996, uma iniciativa tomada quando António Guterres era primeiro-ministro. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil mantém a denominação de “Sistema de Mobilidade do Mondego”, adotada em 2006 mas deixa de parte qualquer tipo de solução de transporte sobre carris.

O documento em causa, a que o Público teve acesso, prevê a circulação de autocarros em 41 quilómetros de linha (troço entre Serpins e Coimbra-B). Quanto ao troço suburbano, os veículos deverão ter no máximo 55 lugares sentados. O futuro metrobus vai circular em via única fora da cidade e aproveitar, assim, o percurso do antigo Ramal da Lousã, que não está em funcionamento desde 2010, conta também o diário.

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