[weglot_switcher]

Metro do Porto assegura oferta comercial de 95% face ao período pré-Covid-19

No total, a empresa mobilizou 81 veículos e quase 250 condutores/maquinistas, reguladores e técnicos de manutenção para esta fazse de desconfinamento iniciada a 3 de maio.
12 Maio 2020, 08h10

A propósito das novas regras para os passageiros de transportes públicos, que entraram em vigor a 3 de maio passado, o Jornal Económico foi ouvir os responsáveis das empresas mais representativas do setor para tentar perceber como estão a implementar essas medidas, quais as alterações que vão introduzir nos seus serviços e quais os impactos que esta nova realidade terá na estrutura de custos da empresa.

Conheça a resposta a estas questões dada por fonte oficial do Metro do Porto nesta fase de desconfinamento.

 

De que forma é que a empresa vai implementar as novas orientações impostas pelo Governo durante o Estado de Calamidade, atualmente em vigor, nomeadamente em termos de desdobramento de horários?
Desde logo, mantendo em regime de teletrabalho todos os colaboradores cujas funções sejam compatíveis com essa modalidade e aqueles que, por integrarem algum grupo de risco, devam permanecer em casa. Quanto ao trabalho presencial, ele está a cargo de um terço dos quadros em cada departamento da empresa, numa base de rotatividade semanal entre os colaboradores (a Metro do Porto, SA, concessionário do Estado português tem um quadro de pessoal na ordem das cem pessoas, 70% das quais quadros superiores).

Face à imposição de disponibilizar apenas dois terços dos lugares para passageiros no atual Estado de Calamidade em vigor, está a empresa a ponderar reforçar a frequência de circulação dos respetivos meios de transportes?
A operação do Metro [do Porto] cumpre as determinações das autoridades, sendo a lotação das composições limitada a dois terços da sua capacidade, promovendo em consequência o distanciamento social e a preservação da distância de segurança entre clientes. No total, estão mobilizados 81 veículos e quase 250 condutores/maquinistas, reguladores e técnicos de manutenção. Naturalmente, a oferta foi substancialmente reforçada face à que estava disponível durante o Estado de Emergência, situando-se actualmente em cerca de 95% da oferta comercial pré-coronavírus.

A empresa está a ponderar a distribuição de máscaras aos passageiros?
No interior dos veículos e nas estações é obrigatório o uso de equipamento de proteção individual, vulgo máscaras. A posse e a correta utilização da máscara é uma responsabilidade individual de cada cidadão, para sua proteção e para proteção dos outros. Por forma a facilitar o acesso à sua aquisição por parte dos clientes, a generalidade das máquinas de ‘vending’ disponíveis na rede do Metro do Porto dispõem de máscaras para venda. Em alguns destes pontos será igualmente possível adquirir luvas descartáveis e embalagens de álcool gel. Nas estações de maior procura da rede do Metro, como medida de prevenção adicional, estarão instalados dispensadores de álcool gel para higienização das mãos, que serão regularmente reabastecidos.

De que forma é que será assegurada a fiscalização das orientações?
A fiscalização está assegurada pelas equipas de segurança e de fiscalização, com apoio, nas principais estações da rede, da PSP. A faculdade de multar os infractores compete exclusivamente, de acordo com a legislação, às forças de segurança.

De que forma é que as medidas em vigor vão sobrecarregar os custos das empresas?
Não sendo neste momento possível fazer uma avaliação exata dos custos associados às medidas de higienização, limpeza, salubridade e segurança tomadas e implementadas – até porque o modelo de operação do Metro do Porto é o de uma subconcessão da operação e manutenção a uma entidade privada -, esses custos serão seguramente pouco significativos quando comparados com o capital de confiança e de qualidade de serviço que queremos manter junto dos nossos clientes e de toda a população da Área Metropolitana do Porto.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.