MG: Icónica marca britânica vai mesmo ter um desportivo elétrico

Depois das imagens reveladas antes do Salão de Xangai, a MG apresentou mesmo o MG E-Motion no certame chinês. E fez ainda mais, declarou oficialmente que o modelo chegará às linhas de produção. Desta feita, o regresso da icónica marca britânica ao segmento dos desportivos está confirmado para 2020, e por um preço que rondará os 35 mil euros, de acrodo com alguns rumores na imprensa internacional. Baseado na plataforma modular da SAIC (marca chinesa que detém a MG), o E-Motion reclama um tempo inferior a quatro segundos para cumprir os 0-100 km/h e uma autonomia de 500 km.

Além de marcar o regresso da MG aos desportivos, o E-Motion serve também como mostra do que será a nova linguagem de design da marca, com o intuito de atrair clientes mais novos. Os faróis de matriz de LED são inspirados no London Eye e possuem uma “cobertura” deslizante que lhes confere o aspeto arredondado, clássico dos modelos MG. Na traseira merecem destaque o defletor retrátil e o difusor em fibra de carbono, ao passo que o tejadilho é inteiramente feito em vidro. Jingfeng, responsável máximo pelo design da MG, afirma que o E-Motion será apenas a primeira parte de um plano maior para levar a MG para mercados mais exclusivos.

Com capacidade para quatro ocupantes (2+2), este concept possui portas com abertura em borboleta e uma nova interpretação do logo da marca. No interior, a consola central percorre a totalidade do comprimento do carro e oferece dois grandes ecrãs táteis que dão acesso a todas as funções do veículo. O painel de instrumentos também é digital. O couro foi o material de eleição para cobrir o interior, onde existem também pequenos mostradores digitais nas portas, que substituem os botões físicos que operam os vidros.

Zhang Liang, diretor da MG para o planeamento de produto, disse ao AutoExpress que a marca está pronta para desenvolver um desportivo: “Desta vez, quero fazer as coisas de maneira diferente. Da perspetiva da plataforma, estamos preparados e temos um novo sistema energético disponível. Foi feita muita pesquisa. O próximo passo é conseguir feedback do público, mas estamos preparados para a produção.”