Presidente no poder desde o ‘impeachment’ de Dilma Rousseff, Temer mostra a intenção de querer recuperar a dinâmica do Brasil, a braços com uma crise política e económica.
Num artigo publicado no jornal Estadão, advoga que a prioridade da política externa brasileira deverá passar por “resgatar a confiança no Brasil – confiança que se traduz em investimentos, crescimentos e empregos”.
O chefe de Estado brasileiro não demonstra querer quebrar aquela que tem sido a tradição diplomática do Ministério das Relações Exteriores, desde o período democrático. A política externa do país de Tom Jobim tem sido marcada pela continuidade, sem cortes bruscos de relações diplomáticas com outros Estados.
No artigo de opinião, Temer realça que a aposta na diplomacia regional convive com a aposta brasileira numa política externa multilateral. A primeira visita de Estado foi à vizinha Argentina e a segunda ao Paraguai. Contudo, o chefe de Estado refere a abrangência de visitas oficiais à China, Estados Unidos, Índia e Japão, bem como a presença em fóruns multilaterais.
Brasília sediou ainda a reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), cuja presidência virá a assumir em 2018. O Presidente brasileiro regozijou-se ainda com a recente realização da Cimeira Luso-Brasileira, cuja última edição havia decorrido em 2013. “Revigoramos, dessa forma, uma de nossas mais tradicionais parcerias, porta de entrada do Brasil na Europa”, frisou.
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