Micro e PME’s queixam-se de atrasos no combate às consequências das intempéries

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) acaba de manifestar a sua preocupação ao governo português, através do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, com a situação em que se encontram as micro, pequenas e médias empresas face às consequências das intempéries que assolaram o país nos piores dias do inverno.

“Finalmente recebidos em audiência, passados três meses sobre os prejuízos resultantes das intempéries, continuam as empresas sem resposta e sem ponto da situação relativamente aos apoios apregoados frente às câmaras de televisão”, refere aquele organismo associativo em comunicado oficial.

“Remetidos para a Sra. Ministra da Coesão Territorial, a quem foi cometido o acompanhamento dos apoios e a cujos serviços solicitámos audiência, fomos recentemente notificados do adiamento desta para dia 3 de abril!”

Insiste a CPPME, “recolocando ao Sr. Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços questões anteriormente colocadas pelas associações sectoriais, nomeadamente das Feiras e Mercados sobre diversas questões de funcionamento e acesso, bem como do sector de beleza, sobre formação e questões fiscais e de licenciamento para a prestação destes serviços”.

O constante aumento dos bens e matérias necessários ao conjunto da atividade económica, bem como o agravamento da situação na restauração, com o aumento dos encerramentos de empresas foram igualmente preocupações manifestadas, diz ainda a CPPME.

A organização admite que “da parte do Sr. Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços houve manifesta abertura para uma maior troca de informação e aprofundamento das questões abordadas, de que daremos nota no futuro, bem como da reunião, a 3 de abril, com a Sra. Ministra da Coesão Territorial”.