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Migrações: primeira-ministra italiana pede operação aeronaval da UE para monitorizar Mediterrâneo

A primeira-ministra italiana sublinhou que o governo de Itália “vai continuar a lutar contra os traficantes de pessoas, salvando vidas no mar, promovendo entradas legais e acolhendo aqueles que verdadeiramente têm direito à proteção internacional”.
21 Abril 2023, 11h25

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou que é necessária uma operação aeronaval da União Europeia para monitorizar o Mediterrâneo, destacando que há “uma onda potencial de 900 mil migrantes que se prepara para desembarcar nas costas da Europa”.

Em entrevista publicada hoje no jornal italiano “Il Foglio”, Meloni disse que “o problema da fronteira sul do Mediterrâneo não é só de Itália, mas de toda a Europa” e destacou que “no último Conselho Europeu esta realidade emergiu claramente”.

“Agora não é hora de discutir, mas de agir”, disse Meloni, garantindo que “os serviços secretos indicam que uma potencial vaga de 900 mil pessoas se prepara para desembarcar nas costas da Europa”.

A primeira-ministra italiana sublinhou que o governo de Itália “vai continuar a lutar contra os traficantes de pessoas, salvando vidas no mar, promovendo entradas legais e acolhendo aqueles que verdadeiramente têm direito à proteção internacional, construindo um futuro em África”.

De acordo com Giorgia Meloni, a imigração é um fenómeno que deve ser regulamentado, não devendo permitir-se que os traficantes escolham quem chega a Itália.

“A União Europeia deve lançar uma operação naval e aérea para monitorizar o Mediterrâneo central e oriental e lutar contra os traficantes de pessoas” e isso “deve ser realizado em estreita coordenação e apoio com os países de origem”, disse.

Meloni propôs uma “gestão conjunta do repatriamento das centenas de milhares de imigrantes ilegais presentes em território europeu”.

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